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27/02/2018

[Louder Than All - Ep.II] INNER BLAST a 5 de Maio no RCA Club


A penúltima banda a ser anunciada para o Louder Than All - Episode II são os Inner Blast.

Formados em 2006, inspiraram-se inicialmente nos riffs e peso da NWOBHM e nas melodias, com ambiente mais dark, do metal gótico.
Compostos por um experiente conjunto de músicos, têm na versátil vocalista, que vai do clean ao gutural, um dos seus grandes trunfos.

Chegam ao Louder Than All para mostrar o seu último álbum de originais "Prophecy", um marco na carreira da banda. 


BIO
A história dos Inner Blast começa em Lisboa, no ano 2006, quando o guitarrista Aquiles Dias (ex-Wild Shadow; ex-IRS) e a teclista Mónica Rodrigues (ex-Black Widows; ex-Gondolin) se juntam com o desejo de desenvolver um projecto musical, inicialmente inspirado nos riffs e peso do NWOBHM e, em simultâneo, nas melodias, como no ambiente mais dark, do rock gótico.

Os primeiros meses de gestação do projecto foram ocupados com a composição de temas e com as primeiras experiências ao nível da restante formação da banda.
É neste contexto que o baterista Sabu (ex-Gondolin) é convidado, através da Mónica, a fazer os primeiros ensaios atrás da bateria dos Inner Blast, que entretanto passam a ensaiar com regularidade nos Estúdios Kazoo. 

Ficando, quase desde logo, responsável pelo ritmo na Banda, o Sabu contribuiu definitivamente para dar forma àquele que viria a ser o discurso musical do projecto, participando também na composição dos temas.

Em meados de 2007, numa altura em que havia já algum tempo que os Inner Blast ensaiavam sem ninguém no baixo, o baixista Luís Pote, que ensaiava igualmente nos Estúdios Kazoo numa banda de covers, passa a ensaiar regularmente com os Inner Blast após audições para o lugar. A inclusão de um desconhecido para os restantes elementos não impediu que se desenvolvesse um entendimento entre os quatro, musical como pessoal, que trouxe consistência à secção intrumental do projecto e contribuiu para dar estabilidade à formação da Banda.

O ano de 2008 foi assim de trabalho no aprofundamento das composições e arranjo dos temas, tendo sido gravada uma maquete (de início apenas instrumental, não editada) ainda durante a primeira metade do ano. A principal dificuldade da Banda permanecia em encontrar a voz adequada ao que os agora quatro elementos dos Inner Blast desejavam para o projecto. A busca termina no final desse ano com as audições à, então desconhecida, Liliana Silva.

A entrada da Lili como vocalista e front-woman revolucionou lentamente o som dos Inner Blast. Na criação de melodias, que não raras vezes foram determinantes no sentido que levavam as composições, explorou o uso de diferentes registos vocais, do gutural ao lírico; às vezes no mesmo tema. Mais uma vez fruto do bom entendimento musical e pessoal, agora entre os cinco, a constituição da Banda deixa de sofrer alterações e toma desde então a formação que dura até hoje.

2009 e 2010 foram assim os anos de consolidação de um grupo de trabalho, cujos membros, com influências musicais e gostos pessoais distintos, afinaram o modo de participação na composição dos temas para o projecto. Sempre com o envolvimento de todos, os temas compostos foram ganhando forma e substância, expandindo a influência no som da Banda a elementos que passam pelo metal sinfónico ou pelo death melódico.

A necessidade de experimentar ao vivo os temas compostos começou a ser satisfeita no ano seguinte. 2011 foi o ano de "saída da sala de ensaio", em que depois de uma primeira actuação no Side B os Inner Blast se estrearam em vários palcos, tendo feito cerca de mais dez outros concertos ao longo de todo o ano. Simultaneamente, houve lugar ainda para uma primeira experiência em estúdio, que veio pela mão de Luís Silva, finalista do curso de produção audio, que ofereceu à Banda a possibilidade de gravar um EP. Trabalho final do curso do Luís, saiu no outono de 2011 com o nome "Sleepless Monster" e incluía quatro temas dos Inner Blast.

O momento actual do projecto tem origem ano de 2012, um ponto de viragem na vida da Banda, que então se propôs a tornar-se mais matura e exigente, tanto ao nível da composição dos temas como das decisões a tomar em conjunto relativas ao futuro do projecto. O capítulo mais recente da história dos Inner Blast começa assim a escrever-se nos Estúdios JazzTráz, onde a banda passa a ensaiar a partir de janeiro e volta a "recolher-se" de modo a investir mais aprofundadamente no trabalho de composição.

Em 2013, com a gravação de um album como principal objectivo, os Inner Blast ensaiam regularmente, compondo e experimentando ao vivo temas novos, mais consistentes, ou rearranjando temas antigos de modo a dar-lhes mais complexidade.
No ano seguinte estabelecem-se os primeiros contactos com o produtor Paulo Basílio, agendando-se o começo das gravações para janeiro de 2015 nos TDA Estúdios. O trabalho de produção do album dura até ao outono e, já no início de 2016, os Inner Blast assinam com a Nordavind Records o contrato de edição e distribuição de "Prophecy", o primeiro full-lengh da banda, que materializa o trabalho realizado no período de maior maturidade do seu percurso.
Desde então que a banda promove o seu álbum e procura o próximo caminho para a sua sonoridade.



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