2015 tem sido um ano bem rechado de oferta musical nacional, tanto em quantidade de concertos como na qualidade dos lançamentos. Como habitualmente queremos saber quais os trabalhos favoritos dos nossos seguidores e como tal lançamos o repto à vossa participação.
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17/12/2015
SFTD BEST OF 2015: Vota nos álbuns internacionais do ano
Estamos mais uma vez perto do final do ano e temos que agradecer a muita e boa música que viu a luz do dia (ou a negridão da noite) em 2015.
À semelhança do que temos feito ao longo dos anos, queremos saber a opinião dos nossos seguidores sobre o que de bom se fez em termos de Metal e Rock Alternativo.
Abaixo encontras a lista para votação: (também podes votar nos álbuns nacionais do ano aqui)
11/12/2015
[Report] Hell in Sintra Winter Edition 2015 (1º dia)
10/12/2015
[Report] Deathcrusher Tour 2015 com Carcass, Obituary, Napalm Death,Voivod e Herod
(foto Joana Cardoso|Photography para Arte Sonora: toda a galeria aqui)
A passagem da Deathcrusher Tour por Portugal, no passado dia 27 de Novembro, serviu para nos relembrar, da melhor forma, o porquê de o death metal ter preenchido a vaga deixada pelo thrash como um dos géneros mais interessantes e admirados da história da música pesada. Abriu, para muitos, as portas do que consideramos extremo e criou lendas tão díspares quanto únicas, desde Morbid Angel a Deicide, Suffocation a Cannibal Corpse e claro, Obituary e Carcass.08/12/2015
Disturbed revelam vídeo para "The Sound of Silence"
Os Disturbed associaram-se ao Yahoo para estrear o vídeo oficial para a versão da banda do clássico "The Sound of Silence", original da dupla Simon & Garfunkel.
A música está presente no alinhamento do mais recente "Immortalized", editado no passado mês de Agosto.
06/12/2015
[Report] Swallow The Sun + Wolfheart + Adimiron @ RCA Club (com vídeos)
Com o cair da noite, caía também a nostalgia e a melancolia que em breves se apoderaria de toda a sala do RCA Club. O frio arrefecia os corações mornos de quem esperava à porta - mas não congelava de todo. Esse trabalho iria caber às bandas.
Noite reservada ao Doom, ao Melódico e ao seu doloroso romanticismo, os primeiros a subir em palco foram os italianos Adimiron. Subiram deixando uns breves segundos de um silêncio quase que constrangedor, fazendo com que o público sustesse a respiração, até à primeira nota. Uma bateria arrebatadora e uma voz pungitiva que suspirava um pouco de timidez.
Durante a sua performance podemos presenciar alguns problemas técnicos que não faziam preocupar muito a banda, até que na música "State of Persistence" houve uma falha de energia e a única coisa que permaneceu foram as vozes do público junto com uma avalanche de aplausos como forma de incentivo à banda que estava neste momento a transparecer todos os seus medos e receios.
Após o problema ter sido resolvido, tiveram que cortar parte do seu set que continuou com imensas falhas no som, em que muitas das músicas não se conseguiu ouvir uma das guitarras. "Redemption" e "The Furnace Creek" fizeram parte das músicas que finalizaram o primeiro concerto da noite. A banda italiana, embora tivesse mostrado os seus nervos em palco, não deixou que as falhas técnicas nem os seus sentimentos influenciassem a sua actuação, deixando o público português boquiaberto pelo seu profissionalismo.
Wolfheart, uma banda que tem dado imensos motivos de conversa não só pelo seu novo álbum, mas também pela incrível presença que estes mostram em cada concerto que dão. Portugal não foi exceção e presenciou um espetáculo bruto e direto por parte da banda finlandesa. "The Hunt" deu início a um concerto que o público já aguardava há bastante tempo.
Nos intervalos das músicas Tuomas (vocalista) criava laços com os fãs – ou tentava – visto que a sua voz não se conseguia ouvir por entre o grito em conjunto do público a chamar pelo nome da banda. Uma acolhedora e quente recepção por parte do nosso tão amado público português que cantava grande parte das canções. Ao contrário de Adimiron, não existiram quaisquer problemas técnicos, e mesmo que tivesse havido, nunca isso iria interferir com o êxtase que se estava a sentir pelo ar. "Aeon Of Gold", "Veri" e "Zero Gravity" foram algumas das músicas que pudemos ouvir do novo álbum "Shadow World", mas o que marcou o concerto foi mesmo o seu final. "Routa Pt.2" deu encerro, e para os últimos momentos viu-se a despedida energética que o público teve, mas, não foi este o melhor momento do concerto...
Os ânimos estavam em alta, mas em breve toda a nossa melancolia e nostalgia iniciais iriam voltar à tona. Pois é, Swallow The Sun entrou então em palco com toda a sua atmosférica penetrante e apaixonante. Sombrio e apaixonante são as duas palavras que descrevem com perfeição aquele que foi o concerto da noite.
Com a apresentação do novo álbum, "Songs From The North I, II & III" a banda finlandesa começou logo por apresentar novas músicas em palco como "10 Silver Bullets" e "Rooms and Shadows" que mostraram de imediato que o concerto prometia ser uma experiência de sentimentos tanto negativos como positivos. Sentimentos que nos baralhavam consoante as sonoridades mudavam. Repito, apaixonante, sombrio e doloroso. "Cathedral Walls" foi um dos momentos altos, em que se ouviu a voz feminina de Anette Olzon juntamente com a sonoridade pesada, um contraste perfeito em que a única coisa que queríamos ver era o negro de não se ver nada. O importava era cada nota e cada palavra que penetravam a nossa alma que tanto estava fria como quente.
A voz de Mikko sussurrava-nos, gritava-nos, agoniava-nos mas ao mesmo tempo deixava-nos viciados na mesma. As vozes do público tentavam fazer-se sobressair numa guerra que claramente estava perdida por entre as sombras que se sentiam. Após uma pequena saída em palco, a banda volta com um pequeno set de músicas em acústico que deixou parte do público sem reação. Sugou-nos todo o vigor. "The Heart Of a Cold White Land", "Pray For The Winds To Come", "Descending Winters" e "Swallow (Horror Pt. I)" foram as músicas que acabaram com tudo o que havia ainda para acabar. Um concerto repleto de misteriosas emoções. Um concerto barroco que comprovou até ao mais ínfimo segundo o que a banda consegue transmitir ao seu público. Não existem palavras. Existem apenas os sussurros e a agonia que permanecerá como lembrança de um concerto que fez juz ao nome Doom.
Texto: Mariana Pisa
Fotos: António Gaspar (todas as fotos aqui)
Vídeos: Liliana Dias (todos os videos na playlist abaixo)
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