No passado sábado, 18 de abril, a Sociedade Recreativa Estrelas do Feijó (SREF) recebeu cinco bandas para a realização do segundo Warm up Hell in Sintra 2015, produzido pela Arcádia Studios. O evento tinha como objetivo selecionar mais uma banda para compor o cartaz da sexta edição do referido festival de música alternativa, que se realiza entre os dias 3 e 5 de julho deste ano.
Infelizmente, a SREF contou com uma assistência bastante reduzida ao longo da tarde e noite mas o empenho e entusiasmo das bandas presentes conseguiram, ainda assim, encher a sala e tornar este evento interessante para quem estava disposto a ouvir produções novas e gente com vontade de emergir no cenário metaleiro. Foi assim que assistimos, por ordem de atuação, aos concertos dos Fear the Lord, Earthquake 55, Solveig, Aernus e Leather Synn .
Os Fear the Lord (hardcore e metalcore) vieram do Seixal e surpreenderam pela juventude de todos os elementos, mostrando claramente que a experiência adquire-se com o tempo mas a atitude parece ser inata.
Empenhados e prontos para arrasar, trataram de acordar o pouco público presente, apresentando-se confiantes e empenhados em mostrar o trabalho que têm desenvolvido nestes últimos 7 meses, desde a data de formação da banda. O single You are the one é um bom exemplo da irreverência e batida forte com que inundaram o palco.
Empenhados e prontos para arrasar, trataram de acordar o pouco público presente, apresentando-se confiantes e empenhados em mostrar o trabalho que têm desenvolvido nestes últimos 7 meses, desde a data de formação da banda. O single You are the one é um bom exemplo da irreverência e batida forte com que inundaram o palco.
Os Earthquake 55, banda de groove metal, formada em 2014, apresentaram coesão entre os elementos e boa interação com o público, graças ao vocalista que bem se esforçou para animar a sala.
Destacamos o tema Earthquake pela forma forte como abriu o concerto.
Destacamos o tema Earthquake pela forma forte como abriu o concerto.
Seguiram-se os Solveig, banda de black metal, formada em 2012, com influências de black metal atmosférico e ambiental.
Tínhamos curiosidade em ouvi-los ao vivo e podemos dizer que não nos desiludiram. Criaram o ambiente característico do subgénero, com luz própria, máscaras e pinturas faciais e apresentaram uma atuação devidamente planeada que primou pelo profissionalismo de atuar para poucas pessoas como se tivessem casa cheia. Gostámos dos guturais do vocalista, que também explora o registo limpo, e de alguns momentos melódicos, bem executados pelas guitarras, e que nos ficaram no ouvido. Já conhecíamos o tema Stellar Grave e gostámos novamente. Contamos voltar a vê-los brevemente.
Tínhamos curiosidade em ouvi-los ao vivo e podemos dizer que não nos desiludiram. Criaram o ambiente característico do subgénero, com luz própria, máscaras e pinturas faciais e apresentaram uma atuação devidamente planeada que primou pelo profissionalismo de atuar para poucas pessoas como se tivessem casa cheia. Gostámos dos guturais do vocalista, que também explora o registo limpo, e de alguns momentos melódicos, bem executados pelas guitarras, e que nos ficaram no ouvido. Já conhecíamos o tema Stellar Grave e gostámos novamente. Contamos voltar a vê-los brevemente.
Sem pausa para jantar, mas com intervalo entre bandas suficiente para a bifana e caldo verde da SREF, esperámos pelos AERNUS, banda de metal progressivo/experimental, formada em 2008.
Já com um álbum editado (Homorretrocessus, disponibilizado neste mês), a banda apresentou-se segura e revelou boa execução dos temas, que foram convencendo ao longo da atuação, e dos quais Horrendus é um bom exemplo.
Já com um álbum editado (Homorretrocessus, disponibilizado neste mês), a banda apresentou-se segura e revelou boa execução dos temas, que foram convencendo ao longo da atuação, e dos quais Horrendus é um bom exemplo.
Finalmente, a banda de heavy metal, Leather Synn, formada em 2011, alterou o ambiente da sala, apresentando um registo musical diferente, mais descontraído. Conseguiu animar a reduzida assistência que aderiu com entusiasmo ao som da banda.
Terminou com boa disposição este segundo Warm up, do qual resultou a escolha dos Fear the Lord para enriquecer o cartaz do Hell in Sintra 2015. Estão de parabéns estes músicos jovens e as restantes bandas que se empenharam em mostrar o seu trabalho aos poucos que quiseram estar presentes.
