


RendezVous Point foram os primeiros a pisar o palco, mas não foi por isso que a sala estava longe de se aclamar "cheia" - muito pelo contrário - estes noruegueses conseguiram manter uma sala bem composta ao longo do concerto. Prova de que deram um bom concerto, não acham?
Dos cinco elementos em palco, dois deles já nos eram familiares - um dos guitarristas de Leprous e o baterista. Com apenas direito a trinta minutos em palco, esta pequena mas promissora banda não se deixou intimidar, muito menos mostrar falinhas mansas, e mostraram que mereciam o seu lugar naquela noite!



Leprous preparava-se para subir ao palco. Quatro televisões estavam expostas de forma a ocupar grande parte do palco, mas as suas imagens ainda eram uma incógnita. As televisões ligam-se, e o grave início de The Flood começa. A voz de Einar Solberg começa a enfeitiçar cada par de olhos presente no público. Impossível não ficar perplexo com a magia criada em palco, a sonoridade de cada instrumento em profunda ligação com as imagens que passavam. Se os instrumentos se calavam, as imagens também.
"The Congregation" marcou presença na maior parte do concerto, o que para muitos não parecia ser problema visto que o público sabia as letras! As televisões continuavam a prender-nos. As imagens dançavam, em perfeita harmonia e num tempo quase que perfeito. A presença em palco da banda norueguesa não nos deixava descansar os olhos. As vozes conjuntas arrepiavam, mas o essencial era que mesmo após dois anos da sua última vinda a Portugal, os Leprous continuavam a surpreender pela positiva.


Forced Entry, foi a escolhida para o encerro do concerto. De volta a 2012 com o álbum Bilateral, não podiam ter escolhido melhor maneira de finalizar uma noite de excelência.
Texto: Mariana Pisa