![]() |
Peste & Sida @ Festival Bardoada e AJCOI |
Já com duas edições anteriores, o Festival tem sido uma iniciativa de sucesso, tendo-se tornado um evento de referência que regista sempre melhoramentos ao nível do espaço e dos serviços. Este ano, notámos mais e melhor oferta nos “comes e bebes”, que só boa música não segura o metaleiro, e pudemos apreciar, mais reconfortados, as atuações do grupo de percussão Bardoada, que animaram o espaço exterior, nos intervalos entre os concertos.
O primeiro dia, dedicado ao punk e ao rock, contou com uma assistência que tardou em aparecer e que só encheu o espaço dos concertos já a meio do cartaz, ou não fosse uma sexta-feira, dia de trabalho. Não pudemos, pela mesma razão, assistir à atuação dos Escroto, banda de punk do Pinhal Novo, cuja presença confirma a intenção da organização de apoiar e divulgar os novos projetos de música locais. Este primeiro dia contou, assim, com as atuações das seguintes bandas: Escroto, Artigo 21, Branco, Moe’s Implosion, Um Zero Azul, Low Torque e, por último, os Peste & Sida, a encabeçar o cartaz.
![](http://2.bp.blogspot.com/-gyL7478OdUc/VhZ57i_67KI/AAAAAAAARmo/y-4I9vQmRwI/s640/Artigo%2B6.jpg)
![](http://2.bp.blogspot.com/-hrjEdFkcvzQ/VhZ57is4VKI/AAAAAAAARmg/LYwYXsxdPcE/s640/Branco%2B1.jpg)
Seguiu-se Branco, para nós, a surpresa (agradável) da noite. Não esperávamos uma associação tão interessante entre o rock e o hip hop e, mais ainda, não contávamos ficar inebriados pelas notas do sampler, enquanto tentávamos, em simultâneo, absorver o conteúdo das letras. Como se isso não bastasse, ainda sentimos a força das guitarras a acompanhar a carga emotiva da mensagem. Se a qualidade do som tivesse permitido captar toda esta informação com maior definição, provavelmente, haveria lugar a arrepios. Guardámo-los para a audição do álbum de estreia “Camelot”, lançado este ano, e desta atuação, destacamos a faixa “Pnm” (Palavras não Magoam), da qual gostámos particularmente.
![](http://1.bp.blogspot.com/-mhu2DyAOGxk/VhZ59hzD0LI/AAAAAAAARns/fMqfp9ZV5eY/s640/Moes%2B4.jpg)
![](http://3.bp.blogspot.com/-3CCmkbZy00c/VhZ5_jjBeII/AAAAAAAARnk/tRf5hOT_pQ8/s640/UZA%2B4.jpg)
A banda Um Zero Azul mostrou-se visivelmente satisfeita por estar presente neste festival, uma vez que o Pinhal Novo é o berço do projeto UZA. O público reagiu muito favoravelmente a este rock ligeiro, com pinceladas eletrónicas, letras simples mas emotivas e melodias fáceis de acompanhar, que produzem, fundamentalmente, boas e agradáveis canções. Trata-se de um trio com quem se simpatiza facilmente e que mantém boa interação com o público. Destacamos os bons momentos do solo de bateria de David Sequeira e o tema “Quem não quer ver?”, bem conhecido, originalmente com a participação de Tim, dos Xutos e Pontapés.
![](http://2.bp.blogspot.com/-EW2ZSg3-Lrc/VhZ58yk6W4I/AAAAAAAARmw/z3SMfpm91Kc/s640/Low%2B6.jpg)
![](http://1.bp.blogspot.com/-a13fvXMfKu4/VhZ58hgg8fI/AAAAAAAARm8/SkoddSB7ik0/s320/Low%2B1.jpg)
![](http://1.bp.blogspot.com/-n_ftHlQ55sI/VhZ59GAmJsI/AAAAAAAARm0/vLhiEWZQ1-c/s200/Low%2B8.jpg)
![](http://3.bp.blogspot.com/-BOBbWT05r4c/VhZ5-peNv3I/AAAAAAAARnQ/UxJdsTPAP4I/s400/Peste%2B4.jpg)
Terminou assim o primeiro (e longo) dia do Festival Bardoada e Ajcoi, com boa música e excelente ambiente, a fazer-nos deixar o Pinhal Novo já a ansiar pelo segundo dia, no qual também não pudemos deixar de estar presentes
TEXTO: Sónia Sanches
FOTOS: António Gaspar (todas as fotos aqui)
REPORT 2º DIA (em breve aqui)