

As covers interpretadas de uma maneira sempre singela e sentida cativaram desde o primeiro instante a audiência que teve o prazer de ouvir interpretações de Iron Maiden, The Doors, Alphaville, Pink Floyd, Frankie goes to Hollywood, entre outros.

Foi com o tema Paranova do álbum “Fear Of A Unique Identity” que se iniciou o que seria uma avassaladora demonstração de como o simples consegue ser eficaz e resplandecente no que diz respeito a emoções, perdição e contextos sociais. Seguiram-se temas de vários álbuns, entre eles alguns do novo “The Judas Table” que foi lançado a 9 de Outubro, como “Killer”, “Can Of Worms” e “Stillborn Empires”. O álbum fala acerca de traição e retracta as personalidades de indivíduos com características em comum, como o narcisismo, desonestidade e egoísmo. O álbum, com excepção ao primeiro single “Black Eyed Man”, não apresenta uma componente progressiva, visto que hoje em dia é uma tendência comum nas bandas com uma base semelhante, conforme Mick Moss nos confessou: “Quis que o álbum fosse o mais simples possível à excepção do que está a acontecer com a maioria das bandas.
Tivemos também a oportunidade de ouvir músicas do 1º álbum “Saviour” de 2001, como “The Last Laugh” e “Over your shoulder”.

Seguiram-se temas de “Leaving Eden” de 2007, talvez um dos melhores álbuns da banda, “Leaving Eden”, “Redemption” e finalmente já no encore a magnifica “Another Face In A Window” que mereceu um aplauso sentido por parte da audiência que no final ficaram com a fome saciada e com a pele de galinha, sinónimo de missão cumprida por parte do colectivo.
Vídeos do Canal Youtube Susana Gonçalves