A banda está de regresso ao nosso país e podem ver o seu 2º concerto no LAV-Lisboa Ao Vivo e desfrutar do show desta Modern Primitive European Tour, que tem feito muito sucesso em vários países, como a Dinamarca ou a França.
Em colaboração com a freelancer e diva fotográfica/lucotora da SFTD Radio, a Joana Marçal Carriço, que captou estas belas imagens no Laurus Nobilis Music Fest 2018 e que figuraram no seu livro de fotografias LUMINA, lançado em 2020 e que conta com o prefácio escrito pelo próprio Seth Siro Anton artista/pintor, vocalista e baixista do grupo.
Anunciamos assim o concerto ao qual não devem faltar e apresentamos também esta homenagem, a uma das bandas mais relevantes atualmente na Europa!
Os bilhetes estão disponíveis nas plataformas habituais.
Καλώς ήρθες πίσω SepticFlesh!
Fotos por Joana Marçal Carriço em Lumina Photobook
Prepara-te para um fim de semana de riffs pesados e melodias atmosféricas no Festival Under The Doom, que terá lugar nos dias 18 e 19 de outubro de 2024, no Music Station em Lisboa.
A banda original de Évora é composta por Filipe “Xinês” Caeiro (bateria), pelo Pavlo “Koro”Korotash (baixo), pelo João Corceiro (guitarra solo/ritmo) e pelo João Brites (guitarra lead) e destaca-se pela sonoridade pesada, ritmos cativantes e estilo de composição com evidentes influências de Instrumental Post Metal e Rock Progressivo.
Com o primeiro álbum homónimo (2014), a banda cativou o público de música pesada em Portugal, esgotando as duas edições e deixando a sua marca como referência no meio underground.
Destacam-se os singles “Clocks” e “Florinda” ambos lançados em Fev 2024 e que receberam de imediato o 'amor' dos fãs que há tanto tempo aguardavam por novidades.
Em 2024, e após mutações na estrutura da banda, no dia 24 de Fevereiro, lançam o segundo álbum “Circle” que vem projetar o estilo e a linguagem característica da banda, para novas dimensões sónicas.
A banda já se encontra na estrada a divulgar o seu trabalho aguardando agendar mais datas durante o ano, mas já se preparam algumas surpresas!
Iniciaram os seus concertos ao vivo em locais na sua terra natal e em alguns bares. Depois de um hiato prolongado, regressaram aos palcos em Maio 2023 e passaram pela IV edição do Camarro Fest no Barreiro e recentemente de novo em Évora, na Sociedade Harmonia Eborense, onde realizaram o concerto de lançamento deste último trabalho 'Circle'.
'A energia e precisão da entrega ao vivo asseguram uma experiência intensa e imersiva, numa viagem que navega um amplo espectro de sensações e sonoridades.'
Sigam nas plataformas digitais os seu trabalho clicando nos links abaixo:
Solstice Rider é uma banda de Death Metal Melódico/Folk formada no ano 2020 pelo teclista-compositor e produtor americano, Jeremy Bluteau do Estado de Maryland.
As músicas de Soltice Rider exploram conceitos e temas relacionados com a condição humana usando o universo da fantasia e do imaginário de várias artes.
Este projeto foi inicialmente pensado para ser a solo, mas Jeremy Bluteau percebeu durante o processo de criação que iria necessitar de colaborar com outros músicos para concluir o seu trabalho.
Assim lançou o repto nas suas redes sociais e a ele juntaram-se vários músicos portugueses para colaborarem com a sua arte e habilidade, nesta ideia.
by Beatriz Mariano
O primeiro convidado foi João Corceiro, músico de sessão e guitarrista solo, compositor e produtor (Okkultist, W.A.K.O., Allamedah) que integra o projeto em 2021 para gravar com o vocalista, compositor e guitarrista inglês Chris Bone, e com o baixista de Seatle, EUA Gavin Brooks, o primeiro EP de estreia em Junho desse ano, o Star of the North.
Logo em Dezembro do mesmo ano, foi lançado o 1º álbum de estreia Suffer to Glory que já conta com mais de 100 mil audições no Spotify e que hoje apresentamos aqui.
Segundo a revista online de música Ultimate Guitar: 'É incomum ouvir falar de música folk metal épica originária dos Estados Unidos. No entanto, aqui está um lançamento glorioso na melhor tradição, semelhante ao início de Equilibrium e de Finsterforst. O projeto de Jeremy Bluteau revisita temas clássicos sobre natureza, espírito, batalhas épicas e glória.' Também na Metal Gods Melt Down o JB descreveu a banda com um som 'Etéreo, Agressivo, Épico e Cerebral'.
Podem ouvir todo o álbum Suffer to Glory no canal Youtube da banda
O artwork e imagens dos discos foram idealizadas pelo líder da banda em conjunto com dois artistas. No início em 2019, foi convidado o Kaustav e depois de partilharem ideias chegaram ao Logo, mais tarde foi convidado o artista Yuri Chuchmay para a criação desta arte visual com a orientação de Jeremy e apresentada aqui nas suas Capas.
Conversámos em entrevista com o líder da banda Jeremy Bluteau que passamos a transcrever e também traduzida em português.
EN
SFTD: Hi! Thank you for talking with SFTD Radio from Portugal, this interview makes particular sense because you have been working with some of our portuguese metal musicians, right?
JB: Hi there! Yes, Solstice Rider is a band from the United States and it began as a one man melodic death metal project.
Solstice Rider was initially gonna be just me, but I found that I was not able to balance my day job with Solstice Rider and I began collaborating with others.
On the internet I was meeting new people and then I found João Corceiro.
He took an interest in the music and I took an interest in his abilities and we began to collaborate from there.
Over time he fell in love with the music and our partnership was very lucrative, he introduced me to his colleagues and that is how we began working with Portuguese musicians and engineers. Our Lead vocalist Chris comes from the United Kingdom and we hit it off very well and he has been a member since earlier this year and it has been an amazing partnership.
SFTD: So first of all how did this project of yours start?
JB: I've been writing music for well over a decade, I started writing euro style power metal back in 2009 when I was 15 and over the years it evolved into what Solstice Rider is now.Some of our first songs were written back in 2017. Almost all of our album Suffer to Glory was written in 2021 and it happened so quickly.
SFTD: How did it become an internacional search for musicians and artists to invite to record with you in this project?
JB: I was on the internet looking for collaborators and somehow I found friends in Portugal. I never thought to myself, "I'm gonna look for help from Portugal". It just happened that way and I'm very happy it did since there are so many talented people here.
SFTD: As the next generation of metal musicians, like you and your band mates in this project, do you think that technology is the key for making and sharing art with these new mechanisms and ways of selling in digital forms and stuff, do you think this will be the future? Or physical formats will still be here for a while?
JB: Physical formats will always be here to stay, as it has a very dedicated niche. However, utilizing the latest technology and leveraging digital is absolutely the most effective way to be competitive in this new landscape.
This next generation of metal musicians are going to operate more like Internet influencers than just a band hitting the road going from country to country and city to city. Especially with rising costs for touring I think we'll see less touring and more Internet presence.
That being said it may not necessarily be a bad thing after all it will make live shows a lot more high value and intimate. You could say ...Quality over quantity.
SFTD: About the Portuguese musicians that are working with you in this project, how did you choose them and was it easy to consolidate ideas and record the tracks even miles away over the Atlantic Ocean and not knowing any of them personally? How did that work? Music is the most internacional language we know but I mean you must connect in some way to make it work right? How was that process?
JB: I guess the simple answer is...I chose them based on their abilities first but then as I got to know them it definitely became a matter of personality as well.
As Solstice Rider has grown I have a lot more liberty to choose who to work with and so given that Portugal has so many talented musicians, at this point a lot of it is based on how well our personalities are able to jive together.
SFTD: In some ways many countries are not so advanced in technology or the use of it to follow up, so International Festivals and Live concerts are most of the times the best way to show art, like here in Portugal.
So would you ever be available as a band for live shows in the near future? Do you think that's doable with all these collaborations from foreign musicians?
JB: Playing live in the future is definitely in the cards, how that will manifest and when is completely dependent on our ability to continue growing our fan base.
If we have enough of a following in a country it would make sense to tour there.
I just want to thank all the fans, especially the fans in Portugal for being so amazing and supportive.
Portugal will always have a special place in my heart as I've met so many amazing people there. It is my desire to come visit very soon and hang out with everyone and we hope to be touring there very soon.
Thank you Jeremy for this short interview and hope to see all of you soon on stage, of course here in Portugal!
PT
SFTD: Olá! Obrigado por falar com a Rádio SFTD de Portugal, esta entrevista faz particular sentido porque tem trabalhado com alguns dos nossos músicos de metal portugueses, certo?
JB: Olá! Sim, Solstice Rider é uma banda dos Estados Unidos e começou como um projeto de death metal melódico de um homem só.
Solstice Rider inicialmente seria só eu, mas descobri que não conseguia equilibrar meu trabalho diário com Solstice Rider e comecei a colaborar com outras pessoas.
Na internet fui conhecendo gente nova e então encontrei o João Corceiro.
Ele se interessou pela música e eu me interessei pelas habilidades dele e começamos a colaborar a partir daí.
Com o tempo ele se apaixonou pela música e a nossa parceria foi muito lucrativa, ele me apresentou aos seus colegas e foi assim que começamos a trabalhar com músicos e engenheiros portugueses. Nosso vocalista principal, Chris, vem do Reino Unido e nos demos muito bem e ele é membro desde o início deste ano e tem sido uma parceria incrível.
SFTD: Então, antes de mais nada, como esse seu projeto começou?
JB: Eu escrevo música há mais de uma década, comecei por compôr power metal estilo europeu em 2009, quando tinha 15 anos e ao longo dos anos evoluiu para o que Solstice Rider é agora. Alguns dos temas foram escritos em 2017. Quase todo o nosso álbum Suffer to Glory foi escrito em 2021 e depois aconteceu tudo muito rapidamente.
SFTD: Como se tornou uma busca internacional por músicos e artistas convidados para gravar com você neste projeto?
JB: Estava na internet à procura de colaboradores e de alguma forma encontrei amigos em Portugal. Nunca pensei: “Vou procurar ajuda de Portugal”. Simplesmente aconteceu assim e estou muito feliz porque há tantas pessoas talentosas aqui.
SFTD: Sendo a próxima geração de músicos de metal, como você e seus companheiros de banda neste projeto, você acha que a tecnologia é a chave para fazer e compartilhar arte com esses novos mecanismos e formas de vender em formatos digitais, você acha que este será o futuro? Ou os formatos físicos ainda estarão aqui por mais algum tempo?
JB: Os formatos físicos sempre vieram para ficar, pois tem um nicho muito dedicado. No entanto, utilizar a tecnologia mais recente e aproveitar o digital é absolutamente a forma mais eficaz de ser competitivo neste novo cenário.
Esta próxima geração de músicos de metal irá operar mais como influenciadores da Internet do que apenas como uma banda saíndo para a estrada, indo de país em país e de cidade em cidade. Especialmente com o aumento dos custos das turnés, acho que veremos menos turnés e mais presença na Internet.
Dito isto, pode não ser necessariamente uma coisa ruim, afinal, tornará os shows ao vivo muito mais valiosos e íntimos. Você poderia dizer...Qualidade acima da quantidade.
SFTD: Sobre os músicos portugueses que estão a trabalhar contigo neste projecto, como foi que os escolheste e foi fácil consolidar ideias e gravar as faixas mesmo a quilómetros de distância sobre o Oceano Atlântico e sem conhecer nenhum deles pessoalmente? A música é a linguagem mais internacional que conhecemos, mas quero dizer que, você deve-se conectar de alguma forma para que ela resulte certo? Como foi esse processo?
JB: Acho que a resposta simples é... Eu os escolhi primeiro com base em suas habilidades, mas depois, à medida que os fui conhecendo, isso definitivamente se tornou uma questão de personalidade também.
À medida que o Solstice Rider cresceu, tenho muito mais liberdade para escolher com quem trabalhar e, dado que Portugal tem tantos músicos talentosos, neste momento, muito disso se baseia na forma como as nossas personalidades são capazes de conviver juntas.
SFTD: De certa forma, muitos países não estão tão avançados em tecnologia ou no uso dela, por isso, Festivais Internacionais e concertos ao vivo são na maioria das vezes a melhor forma de mostrar arte, como aqui em Portugal.
Então, vocês estariam disponíveis como banda para shows ao vivo em um futuro próximo? Você acha que isso é possível com todas essas colaborações de músicos de vários países?
JB: Tocar ao vivo no futuro está definitivamente nas cartas, como isso se manifestará e quando, dependerá completamente da nossa capacidade de continuar aumentando nossa base de fãs.
Se tivermos seguidores suficientes em um país, faria sentido fazer uma digressão por lá.
Só quero agradecer a todos os fãs, especialmente aos fãs em Portugal por serem tão incríveis e solidários.
Portugal terá sempre um lugar especial no meu coração, pois ai conheci tantas pessoas incríveis. É meu desejo fazer uma visita em breve e conviver com todos e esperamos fazer uma digressão por aí, muito em breve.
SFTD: Obrigado Jeremy por esta curta entrevista e espero ver todos vocês em breve no palco, aqui em Portugal!
imagens in FB
Os Solstice Rider encontram-se de momento no processo de gravação do próximo E.P. 'The Renewal of Broken Blades', que inclui Luís Moreira na bateria e mistura/masterização pela mão de Miguel Tereso da Demigod Recordings em Portugal e que preparam o seu próximo álbum 'Death & Rebirth', ambos com lançamento previsto para 2024.
Podem ouvir aqui o single de lançamento do tema 'The Wildchild Rides On' no YTube
As críticas e comentários a esta banda virtual têm sido muito positivas nas suas redes sociais por todo o mundo, portanto, sigam a banda nas suas plataformas digitais e apoiem este projecto Luso-Americano!
Os Allamedah são uma banda vinda do Oeste de Portugal na zona Centro do país e encontram-se já na estrada a divulgar o seu mais recente trabalho, o EP Alma.
Este trabalho de Progressive Groove Alternative Metal foi lançado nas plataformas digitais, no passado dia 8 de Setembro de 2023 e envolveu vários músicos convidados, fundindo em alguns dos seus temas sons e vozes, que não seriam de esperar, na composição de um disco de Metal.
Allamedah é uma banda de metal alternativo portuguesa, fundada em 2016 pelo cantor e guitarrista David Bitton e pelo baterista João Faria.
O som do grupo é claramente marcado pelo metal moderno e pela fusão com outros géneros musicais, como o Fado e o Rap e demonstrado pelas colaborações na música "Algema", da Fadista Valéria Carvalho e do guitarrista português João Luzio, lançada no ano de 2022 e conta já com mais de 120 mil visualizações no Youtube!
Na plataforma também podem encontrar o tema "Incerto", que contou com a participação especial do Rapper americano Jayneto.
Os Allamedah cantam principalmente em português e inglês, com o ocasional uso do hebraico, uma das línguas faladas pelo cantor David.
Após assinarem com a editora alemã/dinamarquesa UPRISING! Records, os Allamedah lançam o seu segundo EP de estreia "Alma", que contém três novas faixas.
A faixa-título Alma é cantada em português e inglês, com letras que falam sobre 'deixar o ego de lado', e conta com o enorme talento de Ricardo Gordo na incrível guitarra portuguesa. Ora vejam!
O tema "Desvanescente" é uma canção em português, com uma abordagem Pop/Rock evidente e um incrível solo de guitarra, cortesia do guitarrista brasileiro Roberto Barros, da banda de Edu Falaschi, enquanto as letras, exploram o lado efémero das redes sociais.
E é aqui, entre short stories nas redes sociais e em vídeos, que revelam o seu lado humurístico e bem disposto deste grupo de parceiros, com esta sátira ao mundo virtual dos nossos dias! Espreitem o vídeo aqui
Desta vez em inglês, o tema "The Great Unknown" explora o lado mais melódico dos Allamedah.
Os temas foram mixados e produzidos por Daniel Cardoso e a produção animada com AI (artificial inteligence) foi realizada pelo artista Kaiber num fantástico trabalho de artwork e lançado pela edidora UPRISING!Records.
O Baterista João Faria e o Vocalista David Bitton fundaram a ideia depois de se encontrarem pelos pátios da Faculdade na Alameda em Lisboa, daí surgindo também o seu nome, que facilita a pronunciação, ALLAMEDAH.
Foi desde sempre o seu propósito, 'partilhar palco e criatividade com outros músicos, trocando experiências e ideias enriquecendo o reportório e envolvendo o metal com outros mundos musicais. É uma parte essencial neste projecto, tentamos assim com outras linguagens musicais, fazer chegar a nossa mensagem o mais longe possivel', segundo nos confessaram em entrevista.
Contudo neste alinhamento em palco, estúdio, vídeo e composição musical deste trabalho puderam contar também com a participação de Hugo Capelo ex Borderlands no baixo e voz e também, do já conhecido do meio underground português, o virtuoso guitarrista solo João Corceiro.
A banda colocou um pedido de apoio no GoFundMe apelando à contribuição dos interessados para a produção e gravação quiça em eventual formato físico, do álbum de estreia que sairá já no próximo ano de 2024. Basta seguirem o link e apoiar a banda nacional!
Com dois EPs e mais de 20 singles gravados, 3 deles que compõem este EP Alma e alguns milhares de seguidores em todo o mundo nestas plataformas, os Allamedah contam já, com milhares audições em alguns dos seus temas, por exemplo no Spotify e, espera-se que esta banda com o seu excelente groovy som pesado e original, tenha bastante sucesso nos próximos tempos trazendo uma lufada de arfresco ao que podemos de chamar de, Fado Metal ou Fado Rock como preferirem, e ao Rock Alternativo nacional e internacional.
Sigam e adquiram a música dos Allamedah através das redes digitais
No passado dia 20 de Outubro de 2023 fomos assistir ao concerto dos ALLAMEDAH na Casa de Ralha, em Ponte de Lima.
A banda estreou o palco do novo espaço rock, que iam partilhar com os Alcoolémia, mas por razões alheias à organização, estes cancelaram o concerto no último momento.
A meteorologia prevista para os 3 dias do evento Moto Rock da Paz não ajudou e a organização teve de adaptar um outro espaço para realizar os concertos indoors na quinta.
Tudo estava inicialmente previsto para o espaço exterior com inscrições e acesso ao camping durante o evento, preparado com bares e palco, pronto para um belo convívio.
Assim, notou-se nesta noite a falta de comparência do público num lugar bem embrenhado na serra minhota que com a chuva, não permitiu às rodas das motas dos clubes de Motards da região convidados, rodarem rumo ao evento.
by Stanana
Mesmo assim fez-se a festa e este concerto de estreia mais intimista, permitiu conhecer melhor a banda, onde está o João Corceiro Guitarrista e também Produtor, o único com formação clássica desta grupo, já bem conhecido do nosso meio, ao acompanhar bandas como os WAKO, Allamedah ou Solstice Rider ao nível internacional, entre outras participações em bandas do nosso mundo underground.
in FB
Nascidos em 2015 mas consolidam-se apenas em 2016 quando gravam o seu primeiro EP Rio, os ALLAMEDAH nunca tiveram uma formação que pudessem chamar de 'fíxa', excepto com o Baterista João Faria e o Vocalista David Bitton Coutinho.
Estes músicos da zona Oeste da Região Centro do país, trazidos à nossa praça pela mão do Daniel Cardoso, que nunca nos deixa ficar mal nas suas escolhas, é um grupo essencialmente de autodidatas, tecnicistas e com uma criatividade imensa mas uma dinâmica existêncial, eu direi muito peculiar, pois quase nunca podemos adivinhar quem irá estar com eles em palco e/ou a participar nas suas gravações.
Desde sempre foi o seu propósito, de 'poder partilhar palco e criatividade com outros músicos, trocando experiências e ideias enriquecendo o reportório envolvendo o metal com outros mundos musicais. É uma parte essencial neste projecto, tentamos assim com outros inputs e outras linguagens musicais, fazer chegar a nossa mensagem o mais longe possivel', segundo nos confessou o Vocalista.
O David e o João são o núcleo duro do projecto, por terem sido os fundadores da ideia nos pátios da Faculdade na Alameda em Lisboa, daí surgindo também o seu nome, que facilita a pronunciação caso alguém tivesse dúvidas, ALLAMEDAH.
Com pouco público presente mas muita alegria os simpáticos músicos deram o seu 'tudo' num concerto intimista mas cheio de energia e surpresas.
Estava alinhado a participação da Fadista Valéria Carvalho como convidada especialmente para este Moto Rock da Paz, mas não podíamos adivinhar o que iria acontecer a seguir.
A Casa de Ralha é uma quinta de eventos Turísticos e Culturais em Ponte de Lima no lugar do Freixo, um lugar paradisíaco e bem equipado, embrenhado na serra minhota do distrito de Viana do Castelo.
O objectivo deste grupo de parceiros e a Casa de Ralha, com todas as ofertas incríveis que o espaço oferece, é de criar no distrito um espaço aberto a todo o tipo de eventos, sejam eles, turísticos, artísticos ou gastronómicos, oferecendo assim mais um espaço indoors e outdoors com todas as comodidades para a música tocada ao vivo, à bela Vila de Ponte de Lima. Este local acolhe assim sem distinção, qualquer estilo artístico ou ideia cultural a partilhar com a comunidade, no ambito da Paz Social.
Assim, nasce o movimento Rota do Rock, que durante um fim de semana convidou os seus parceiros, entre os quais os Clubes Motards do Alto Minho, a participar no evento e levar a cabo a missão criada pela Rede Port TV de promover mais movimento cultural acessível a todos. com um propósito muito particular e tão necessário nos nossos dias, de conviver em Paz e Harmonia tentando estímular a Coesão Social.
Surge assim também um novo canal de informação e divulgação de Cultura, Turismo e Responsabilidade Social na região.
in FB
Na minha modesta opinião o Fado Rock, se assim lhe podemos chamar, é quase como se fosse um 'género' efémero, é como que se não colasse ao ouvido do público português, por muitos exemplos gravados ao longo dos anos por várias bandas e tentativas de excelentes músicos, como o Ricardo Gordo, um dos que também faz parte deste projecto e participa no tema que dá o nome ao EP Alma e que soube bem envolver o seu estilo, no reportório de ALLAMEDAH.
No entanto, é agradável ver in loco, que há quem não desista como este novo talento, a Fadista Valéria Carvalho, agora também do Rock, que afundou-nos a alma ao soltar o seu vozeirão ao acompanhar o vocalista David também com uma bela voz trinada, nos temas Glória Antiga, Velhos Novos e Algema.
Ora vejam o vídeo de Algema no YTube!
Além dos arrepios provocados pelos riffs e solos de guitarra de João Corceiro, pela bateria pesadíssima do João Faria acompanhada pelo groove do Baixista Hugo Capelo apoiando também como a 2ª voz os cantores principais, ora o David ora com a poderosíssima Valéria, assim que soltaram as suas vozes e tocaram os primeiros sons mais pesados, entramos logo num frenético headbang em êxtase logo no primeiro tema Particles cantado em Inglês, e durante todo o concerto com um groovyfeeling tão nosso e do mundo!
Foi fácil identificarmo-nos com cada tema que tocavam, ora em português ora em inglês, e apesar de todas as pequenezes técnicas e a falta de público foi um excelente concerto!
A boa disposição e parceria desta banda ecléctica transpirou para o público durante o concerto e com muita facilidade captaram a nossa alegre atenção durante o setlist dos 12, entre 14 temas preparados, para a noite.
Os simpáticos membros são de sorriso fácil e mesmo sendo altamente profissionais, não se acanham de provocar risos e comunicar com os presentes e criaram assim, um ambiente divertido durante todo concerto com música de rasgar a alma ora com riffs e batidas poderosas ora com suaves acordes de guitarra portuguesa e sons spaceambience misturados.
Parece que o humor e diversão, é também uma assinatura do conjunto que até mesmo nas suas promoções nas redes socias, fazem pequenos sketches humorísticos com uma certa sátira provocando gargalhadas a quem as visita. Esta alegre sátira é usada no tema Desvanescente sobre exactamente as redes sociais e também na criação dos seus vídeos, que fomos vendo algumas imagens projectadas no ecrã durante o show.
Podem ver o tema retirado do seu canal YTube aqui
O EP Alma foi sendo gravado e depois lançado no dia 8 de Setembro de 2023 pela alemã Uprising Records e nas várias plataformas digitais paulatinamente, foram sendo lançados single a single e já contam com mais de 100 mil audições em alguns dos temas do EP no Spotify.
Também já com alguns milhares de seguidores em todo o mundo nestas mesmas plataformas, espera-se que esta banda com o seu som bem elaborado e original, tenha bastante sucesso nos próximos tempos.
A banda, à semelhança de muitas bandas bem conhecidas, colocou um pedido no GoFundMe apelando à contribuição dos interessados para a produção e gravação e eventual formato físico, para que possam aceder e arquivar nas vossas discotecas pessoais, esta maravilha do som metal progressivo e alternativo nacional, cheio de músicos surpreendentes com várias participações interessantes e vozes de fazer tremer o peito, é um must nessa vossa lista! Basta seguirem o link!
Os ALLAMEDAH ainda têm alguns concertos marcados em Portugal até ao final do ano para divulgar o seu trabalho, estando com a agenda ainda com muitas datas em aberto também para o próximo ano de 2024, por isso atenção aos organizadores e promotores de eventos pois está aqui, na nossa opinião, uma banda de excelência!
Podem seguí-los nas redes sociais e ouvi-los nas plataformas habituais.
Em breve rodará a sua música nas nossas playlists e falaremos mais noutro momento e em exclusivo sobre este novo EP Alma dos ALLAMEDAH.
Lesoir no "ID.Entity Tour 2023": Uma tela de tons musicais no coração de Lisboa.
No Lisboa Ao Vivo, quando os holofotes banharam o palco com o seu brilho etéreo, os neerlandeses Lesoir (Os Convidados Especiais) surgiram como os anunciadores de uma odisseia musical. A presença da banda encheu a sala com uma sensação vibrante, a sua aura brilhava com a promessa de um espetáculo excecional.
Os Lesoir abriram o seu enigmático universo musical com "Push Back the Horizon", deixando imediatamente a plateia animada com os seus sons apaixonados e melodias cativantes. A setlist, uma sequência luminosa de canções, contava cada uma uma história, com narrativas de inovação e fascínio.
As canções como "Mosaic" e "You Are the World" fluíram suavemente, criando uma bela sequência de caprichosas melodias que ressoavam com influências poderosas, desde as camadas imersivas do rock progressivo até à borda crua do alternativo, e um toque gracioso da estética do art-rock. Os Lesoir coloriam o palco com pinceladas ousadas de influências musicais, cada nota reverberando com ecos de influências como Anathema, Gazpacho, Pineapple Thief, até mesmo Pink Floyd, e uma voz tentadora que fazia lembrar Kate Bush em algumas passagens.
Seguiram-se "Somebody Like You" e a brutal “Babel 'The Warning' (section)”. Aqui, a banda desencadeou uma tempestade de energia cósmica, com as notas a atravessar a sala com uma emoção e uma intensidade impressionante. Temas como "Dystopia" e "The Drawer" foram exemplos deliciosos da capacidade de Lesoir para criar dimensões musicais que ecoavam com profundidade, relevância e um apelo intemporal.
A setlist de Lesoir foi uma sinfonia em que cada canção foi um movimento, um concerto hipnotizante, lirismo poético e paisagens sonoras atmosféricas. O concerto que Lesoir nos ofereceu foi uma obra-prima, uma mistura de talento musical, profundidade emocional e harmonia.
Encerrando a sua atuação com "Two Faces", Lesoir deixou o palco com os aplausos a ecoarem retumbantes de um público impressionado com a sua atuação.
Um ar palpável de excitação impregnava a sala 2 do LAV à medida que o tempo avançava, preparando-se para uma noite extraordinária com Riverside a brindar-nos com a ID. Entity Tour. Todos os elementos, desde o palco desenhado de forma (aparentemente minimalista) até que a iluminação impecável quebrava essa ideia, criando um ambiente repleto de expetativa.
Abrindo com '#Addicted’ e mergulhando a sala num som magnífico, Riverside criou instantaneamente uma ligação magnética com o público.
Seguiram-se 'Panic Room’ do álbum de 2007 “Rapid Eye Movement” (para mim a obra-prima de Riverside) e 'Landmine Blast’. A capacidade da banda de criar atmosferas vívidas brilhou em 'Big Tech Brother' e 'Left Out', onde cada acorde parecia ecoar com estórias emocionantes. Estes temas faziam-nos viajar no tempo… Perfeito!
Cada canção parecia desvendar uma nova camada do seu espírito, envolvendo o público numa floresta de sons e emoções. A técnica musical extraordinária dos Riverside e as mudanças melódicas inesperadas envolviam o público de forma hipnotizante.
Uma surpresa interessante aconteceu quando "Post-Truth" se fundiu perfeitamente com outro clássico dos Riverside, criando uma secção que se destacou como um dos pilares da sua performance. A banda surfava através de um espetro de emoções, culminando em "Friend or Foe?", que resumia a versatilidade da banda e a sua excelência musical.
E depois, o encore, um triunfante finale que refletiu a essência crua da qualidade de Riverside. 'Self-Aware', colada a 'Driven to Destruction’ do “Anno Domini” o brilhante EP de 2009, e a lindamente estendida 'Conceiving You’ do álbum de 2005 “Second Life Syndrome” (só de escrever estes temas, fico com uma enorme vontade de rever a discografia completa) deixaram o público encantado, cada acorde, cada riff, cada solo, ecoando como um lembrete do brilho musical que fora esta noite.
O encore parecia ressoar com um tipo especial de magia, marcando o auge do concerto. Os prolongamentos, a execução refinada e o puro impacto emocional criaram uma atmosfera de deslumbramento.
Pessoalmente, o concerto foi um turbilhão de emoções e brilhantismo musical. Houve momentos de vulnerabilidade crua, energia eléctrica e puro deleite musical que o tornaram numa experiência profundamente pessoal e memorável.
Em comparação com as gravações em estúdio, a atuação ao vivo acrescentou novas dimensões, calor, intimidade e espontaneidade. A autenticidade da interação, as emoções partilhadas com o público e a atmosfera única fizeram do concerto um tesouro de momentos memoráveis.
Lá fora, a atmosfera estava fantástica quando o público se reunia em torno do LAV, na passada quinta feira, com as portas a abrirem às 20h para (mais) uma noite de excelência de rock.
A casa rapidamente enchia e proporcionava um ambiente magnífico, preparando o terreno para uma experiência inesquecível para muitos que nunca tinham assistido a um espetáculo tão marcante como este, e claro, também para os repetentes dos concertos de Soen, que pela quinta vez se apresentam às nossas plateias. A expetativa no ar era palpável, e o palco estava banhado numa aura cativante.
por Mário Ruy Vasconcelos (iPhone foto)
A noite começou com uma abertura vigorosa da banda italiana TERRA, os quatro Elementos do grupo, Daniele ‘Zed’ Berretta, Lorenzo ‘JB’ Saponettaque, Paolo Luciani e Stefano Alfonsi, teceram sem esforço as suas paisagens sonoras tribais e experimentais nos ouvidos do público. A introdução de inspiração tribal deu o mote para uma viagem sónica imersiva, e os TERRA misturaram magistralmente elementos de músicas do mundo e rock, um testemunho da sua versatilidade musical. Em "Create Mutate Erase" mostrou a sua capacidade de misturar riffs pesados com melodias mais complexas sem problemas. A bela cover de "Teardrop” (Massive Attack), recebeu um tratamento único dos TERRA, e os ritmos intensos de "Rise" deixaram o público maravilhado.
A atuação da banda foi um turbilhão de emoções, com momentos de introspeção pontuados por momentos fulgurantes. A sua música convidou o público a explorar os seus pensamentos e sentimentos mais íntimos, tornando a atuação dos TERRA uma experiência profundamente pessoal para todos os presentes. Terminaram em apoteose com uma performance cénica, com os percurssionistas a envolverem-se de forma exuberante com o público.
Depois de TERRA, o palco foi entregue ao conjunto franco-irlandês, MOLYBARON. A escolha dos temas foi uma montanha-russa de emoções, combinando elementos de rock alternativo e metal progressivo. Começaram com "Something Ominous", uma faixa de alta energia que imediatamente atraiu a atenção do público. As músicas fluíam, com destaques para a intensa "Animals" e a emocionante "Something for the Pain". "Lucifer" trouxe um elemento mais sombrio e pesado à sua atuação, enquanto "Vampires" mostrou a sua musicalidade dinâmica. A presença em palco da banda foi magnética. A química da banda era evidente, pois alimentavam-se da energia do público, e os efeitos de iluminação adicionaram uma camada de intensidade à sua performance. Foi uma apresentação cativante que deixou o público revigorado e pronto para mais.
A performance de Molybaron provocou uma resposta entusiasmada do público que estava totalmente envolvido e conectado com a música da banda. A capacidade de MOLYBARON transmitir emoções cruas através de sua música conquistou o público.
Em conclusão, TERRA e MOLYBARON, os convidados especiais da Memorial Tour, apresentaram performances incríveis que montaram o cenário para uma noite inesquecível de música ao vivo. As sonoridades etéreas e as interpretações inovadoras de TERRA, combinadas com a fusão ardente de sons de MOLYBARON, garantiram que o público estivesse totalmente imerso no mundo da música progressiva. Como bandas de abertura, não só aqueceram o público para o nome de cartaz como também deixaram uma impressão duradoura, tornando-as em nomes a ter em conta no futuro nos palcos portugueses.
Quer seja um apaixonado por rock progressivo ou simplesmente um amante de música, esta malta proporcionou naquela noite uma experiência emocionante e envolvente para todos.
Pelas 22:10h, Soen, os headliners da noite, agraciaram o palco com uma setlist que abrangeu a sua ilustre carreira. O seu estilo de metal progressivo foi executado na perfeição, demonstrando a qualidade técnica de cada membro. Faixas como "Sincere" e "Martyrs" foram entregues com tal fidelidade que deixaram o público admirado.
O cenário era minimalista, permitindo que a música ocupasse o centro do palco. Os efeitos de iluminação desempenharam um papel crucial na melhoria da experiência geral, com mudanças subtis de cor e intensidade a refletir a profundidade emocional da música. O fumo sobre os músicos criava uma atmosfera imersiva que atraía o público para dentro da música. Lindo de se ver!
O entusiasmo na plateia era incontrolável, com cada canção a ser recebida com aplausos fervorosos. O público estava completamente absorvido pela música, balançava ao ritmo e cantava cada música juntamente com a banda. As reações emocionais variaram desde o headbanging nos sons mais intensos até aos momentos de silêncio contemplativos durante as faixas mais introspetivas.
Como testemunha desta noite extraordinária, é difícil apontar um único momento de destaque. A hipnotizante introdução tribal de TERRA, a performance de alta octanagem de MOLYBARON e a profunda jornada musical de Soen, cada um deixou uma marca indelével. Foi uma montanha-russa de emoções que mostrou o poder da música ao vivo para se conetar com a alma.
Comparar a performance ao vivo dos Soen com as suas gravações de estúdio é um comprovativo da sua excelência.
As complexas camadas e subtis nuances dos seus álbuns foram trazidas à vida de uma forma que só pode ser experienciada ao vivo. Este concerto foi, de facto, uma experiência única para muitos.
Em conclusão, a "Memorial Tour", foi uma noite para ser recordada. As bandas apresentaram performances que transcenderam as expetativas e deixaram o público com vontade de mais.
Texto : Mário Ruy Vasconcelos Fotos: Joana Marçal Carriço Agradecimentos à Promotora: Free Music Events
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