O mérito da abertura coube a HPS (hard punk spirit) , que foi a banda vencedora do concurso de bandas organizado pela Soul Rising – Productions que aconteceu no dia 10 de Fevereiro na Sociedade 1 De Agosto Santa Iriense.
HPS é uma banda de punk/hardcore de Lisboa que iniciou em Janeiro de 2017 e se encontra neste momento a gravar o seu primeiro trabalho.
Com um reportório sui generis foram desfilando temas como “Zombie Catita”, “Tubérculo Fedorento”, “É ou não é”, “Coca Cola Furiosa” onde Vitor Libanio esqueceu-se de fazer a entrada da voz na primeira tentativa, mas que ninguém levou a mal, pois a sua postura em palco é tão pura e descontraída que conquista qualquer um.
A actuação terminou com “El Chapo” e um público rendido a uma performance humilde e a uma verdadeira entrega, mantendo-se sempre fieis a si próprios e à sua forma de ser e estar na música.
A actuação teve início com o tema “How to Say Goodbye”, primeiro tema do EP anterior “Pareidoila”, mas “Flames”, “Moving On”, “End Of The World” e “Tears” ( tema escolhido como single de estreia cujo vídeo foi gravado no passado mês de Julho no Metropolis Club em Lisboa) foram as“estrelas da noite”.
Cheios de entusiasmo e vontade de mostrar o seu valor foram incentivando o público durante toda a atuação com um Cláudio Santos comunicador e incansável decidido a conquistar-nos.
All Against veio com duas noticias menos felizes: as saídas de Emanuel Carmo e Ennio Alessandro e consequentemente o seu último concerto com a banda.
A banda lisboeta de thrash fundada em 2015 encontra-se num dos seus melhores momentos musicais e este concerto provou uma vez mais o seu valor.
A banda lisboeta de thrash fundada em 2015 encontra-se num dos seus melhores momentos musicais e este concerto provou uma vez mais o seu valor.
“Weapons of Mass Distraction”, “Medusa”, “Sociedade Hostil”, “Feed The Machine” ou “Strip You To The Bone” são temas gerados com uma energia à qual é impossível ficar indiferente.
Por esta altura a sala estava já bem composta e o público ainda mais recetivo.
Por esta altura a sala estava já bem composta e o público ainda mais recetivo.
Dollar Llama foi o culminar de uma noite fantástica! A banda nos seus 17 anos de existência foi conquistando muitos fieis fãs e foi sem dúvida uma escolha excelente para terminar este evento.
Temas como “Jaws”, “Louder”, “Grand Union”,“Juggernaut” ou “Stagefires” incendiaram a sala numa participação e entrega total de todos os presentes com um Tiago Simões bem disposto e divertido incentivando o “caos”.
A banda continua forte e coesa e provou mais uma vez o seu talento. Ficamos ainda a saber que os Dollar Llama têm novo trabalho previsto para o próximo Verão. Aguardamos ansiosos!
A banda continua forte e coesa e provou mais uma vez o seu talento. Ficamos ainda a saber que os Dollar Llama têm novo trabalho previsto para o próximo Verão. Aguardamos ansiosos!
É um privilegio participar num evento onde para além da qualidade de som, das bandas ou do espaço sentimos a empatia, a cumplicidade e partilha que ainda existe no underground. Não apenas entre as bandas e o público, mas de todas as pessoas que se encontravam a partilhar o espaço. A alegria das bandas em palco foi notória e contagiante, o respeito entre as mesmas algo a louvar.
Nesta noite todos ganhámos e provou-se mais uma vez que o underground pode não ser só bom, mas também saudável!
Obrigada Soul Rising!
Texto: Margarida Salgado
Fotos: Nuno Santos
Vídeos: Patrícia Amorim
Texto: Margarida Salgado
Fotos: Nuno Santos
Vídeos: Patrícia Amorim
