Já eram 22:20h quando começámos a ouvir os primeiros acordes da Intro dos Scarmind.
A banda de Sintra abriu assim as hostilidades e presenteou-nos com um rock alternativo de primeira. Apesar de ainda haver muito espaço na sala, a banda foi bem recebida pelo público havendo desde de início uma empatia partilhada.
A banda de Sintra abriu assim as hostilidades e presenteou-nos com um rock alternativo de primeira. Apesar de ainda haver muito espaço na sala, a banda foi bem recebida pelo público havendo desde de início uma empatia partilhada.
Pudemos assistir a uma atuação sólida, despretensiosa e aprazível.
Seguiram-se os The Chapter vindos do Seixal com o seu metal progressivo/experimental.
Com uma atitude mais tranquila e uma sonoridade muito própria, apresentaram o seu mais recente trabalho Angels and Demons e também foram aos poucos prendendo a atenção do público presente. Apesar de Pedro Rodrigues não estar na sua melhor forma em questões de saúde a banda presenteou-nos com um concerto bastante coeso e envolvente.
Com uma atitude mais tranquila e uma sonoridade muito própria, apresentaram o seu mais recente trabalho Angels and Demons e também foram aos poucos prendendo a atenção do público presente. Apesar de Pedro Rodrigues não estar na sua melhor forma em questões de saúde a banda presenteou-nos com um concerto bastante coeso e envolvente.
Logo depois vieram os Inner Blast.
Esta banda lisboeta de metal gótico é já muito apreciada pelos metaleiros que os receberam com entusiasmo. Para além de uma sonoridade cativante, Liliana tem a capacidade de colocar a voz em diferentes registos apanhando os mais distraídos de surpresa, e assim foi:
com uma interpretação muito particular, transportaram-nos para um estado de encantamento num concerto fantástico.
Em relação às interpretações anteriores resta apenas comentar a falta de espaço em palco, devido à segunda bateria usada pelas bandas convidadas, que limitou o movimento das bandas aquando da sua atuação.
Infelizmente não iniciaram da melhor forma, tendo existido algumas questões iniciais de equilíbrio de som e posteriormente de mau contacto no micro de Leonel Silva que protagoniza a voz neste último trabalho.
Este foi explicando ao longo da performance cada uma das músicas deste álbum, composto duma sonoridade consistente recheada de riffs e uma sólida bateria. Álbum cujo tema central é a decadência em que a Humanidade se encontra. Os temas foram recebidos um a um com grande satisfação por parte do público.
Podíamos perceber já algumas pessoas familiarizadas com os mesmos, cantando e acompanhando Leonel Silva. Também podemos constatar neste concerto que a banda encontrou o seu caminho e está em excelente forma.
Foi uma interpretação com um excelente nível e com uma conotação emocional forte em todos os presentes.
Apesar de a sala nunca ter enchido quem lá esteve saiu saciado de boa música e com a certeza que Hourswill ainda dará muito que falar.
Texto: Margarida Salgado
Fotos: Joana M. Carriço (todas as fotos aqui)
Para os menos atentos deixamos a lista de temas do álbum, que podem ouvir aqui:
Children of the Void
Blinding Light
Mass Insanity
Liberty Theory
Everyday Sage
Social Disease
At Harms Embrace
Abyss Syndrome