Desde 2010, num saudoso concerto no Vagos Open Air ainda com Roy Khan como vocalista, que os Kamelot não pisavam palcos nacionais, motivo que aguçava ainda mais as espectativas do público que se deslocou ao Lisboa ao Vivo, para um concerto inserido na Tour HAVEN EUROPE 2016 Part III dedicada à promoção do 11º álbum do grupo que desde 1991 vem cimentando uma posição como uma das mais influentes bandas de Symphonic power metal. Numa noite chuvosa mas com um ambiente caloroso, foram acompanhados em palco pelos Noruegueses Withem e pelos Alemães Aeverium.
Com pontualidade e ainda muita gente na fila para entrar os Withem tocaram os primeiros acordes da noite.
Um pouco prejudicados por um acústica difícil nos momentos iniciais, em virtude de a sala ainda estar a encher, captaram atenções mas sem grandes momentos de entusiasmo, souberam contudo puxar pela plateia e rapidamente as sonoridades complexas do seu metal progressivo arrancaram aplausos e os primeiros headbangings da noite. O público respondia às intervenções da banda e a atmosfera festiva ía-se adensando acabando por se instalar definitivamente sem abrandar até ao final da noite. Numa noite preenchida por grandes vozes, a bela voz do vocalista Ole Aleksander Wagenius criou a estrutura que suporta um som carregado de momentos de belo recorte técnico, com uma dose certa de peso e solos emotivos. O guitarrista Oyvind V Larsen demonstra em palco grande competência não se sentindo a falta de mais uma guitarra até porque é muito bem acompanhado pelo baixo enquanto os temas vão desfilando.
Com apenas dois álbuns lançados The Point of You (2013 ) e The Unforgiving Road (2016), o quinteto norueguês aproveitou para apresentar uma setlist que alternou entre ambos, começando com ‘Exit’ (The Unforgiving Road) e terminando com ‘Phrenesis’ (The Point of You).
Abandonaram o palco com a sala muito bem composta, com muitos aplausos e braços no ar, um público conquistado e deixando um excelente prenuncio para o resto da noite.
Pelas 21h15 pisavam o palco os alemães Aeverium e o seu metal gótico assente na fórmula tradicional do género.
Com um primeiro álbum, Break out (2015), muito promissor, criaram boas expectativas entre muitos dos que se deslocaram ao Lisboa ao vivo. Recebidos com aplausos logo desde o primeiro momento da intro, não tiveram dificuldades em encontrar um publico muito receptivo à sua musica e com disponibilidade para responder aos apelos da banda para celebrar com esta. Logo nos primeiros temas, ‘Do You Remember’ e ‘Distrust’, a plateia foi brindada com um jogo de vozes entre os vocalistas Aeva Maurelle e Marcel "Chubby" Röme capaz de dominar os instrumentos e reclamar o foco da atuação, em pano de fundo, teclas melódicas interrompem o peso dos riffs num jogo entre as linhas suaves e as linhas contundentes, beleza e brutalidade enriquecida por alguns elementos electrónicos, uma fórmula que não sendo inovadora, executada com mestria agradou à generalidade dos presentes que responderam com energia. O tema ‘The Other Side’ deu oportunidade a Aeva Maurelle para mostrar toda a beleza da sua voz antes de ‘What Are You Waiting’ For trazer um momento de comunhão banda e publico, com este a ajudar a banda ao cantar em uníssono o refrão do referido tema. Para o final seguiu-se ‘The Ground Beneath Your Feet’ que colocou o público aos saltos antes de ‘Break Out’ e ‘Heaven's Burning (Harvest Time)’ terem finalizado a actuação, esta última apenas após o caricato momento em que tiveram de aguardar que remontassem parte da bateria que já havia sido desmontada antes do início do tema.
Com um primeiro álbum, Break out (2015), muito promissor, criaram boas expectativas entre muitos dos que se deslocaram ao Lisboa ao vivo. Recebidos com aplausos logo desde o primeiro momento da intro, não tiveram dificuldades em encontrar um publico muito receptivo à sua musica e com disponibilidade para responder aos apelos da banda para celebrar com esta. Logo nos primeiros temas, ‘Do You Remember’ e ‘Distrust’, a plateia foi brindada com um jogo de vozes entre os vocalistas Aeva Maurelle e Marcel "Chubby" Röme capaz de dominar os instrumentos e reclamar o foco da atuação, em pano de fundo, teclas melódicas interrompem o peso dos riffs num jogo entre as linhas suaves e as linhas contundentes, beleza e brutalidade enriquecida por alguns elementos electrónicos, uma fórmula que não sendo inovadora, executada com mestria agradou à generalidade dos presentes que responderam com energia. O tema ‘The Other Side’ deu oportunidade a Aeva Maurelle para mostrar toda a beleza da sua voz antes de ‘What Are You Waiting’ For trazer um momento de comunhão banda e publico, com este a ajudar a banda ao cantar em uníssono o refrão do referido tema. Para o final seguiu-se ‘The Ground Beneath Your Feet’ que colocou o público aos saltos antes de ‘Break Out’ e ‘Heaven's Burning (Harvest Time)’ terem finalizado a actuação, esta última apenas após o caricato momento em que tiveram de aguardar que remontassem parte da bateria que já havia sido desmontada antes do início do tema.
Nota especial para o vocalista Marcel "Chubby" Röme, por si só é um espetáculo dentro do próprio espetáculo, excelente a interagir com o publico, divertido soube puxar pelos presentes, sendo ainda capaz de um excelente e versátil desempenho vocal, seja nos momentos limpos ou guturais ou mesmo enquanto rapper.
Um concerto que terá deixado poucos indiferentes e conquistando vários fãs nacionais.
A noite era de Kamelot e sentia-se a muita expectativa e ansiedade no ar que se respirava na sala.
Assim que a intro surgiu, a sala comprimiu-se em direcção ao palco. A cada entrava de um membro em palco, um coro de aplausos erguia-se e assim que o peso dos riffs de ‘Veil of Elysium’ se fizeram ouvir eclodiram headbangings e aplausos ainda mais intensos. Estava lançado o mote para um concerto à muito aguardado, o ultimo da Tour HAVEN EUROPE 2016 Part III e o primeiro do grupo em lisboa. Tommy Karevik interagia com a plateia e esta respondia-lhe de imediato, existia uma intimidade natural entre desconhecidos que partilhavam a mesma paixão, o respeito e admiração de quem assiste a quem em palco faz arte e de quem do palco saúda quem torna essa arte possível. O público desde início mostrou aos Kamelot ser um público seu cantando as letras a uma só voz, soltando instintivamente aplausos e metal horns, saltando e dançando com uma energia que se recusava a esmorecer mesmo com o avançar da noite.
Assim que a intro surgiu, a sala comprimiu-se em direcção ao palco. A cada entrava de um membro em palco, um coro de aplausos erguia-se e assim que o peso dos riffs de ‘Veil of Elysium’ se fizeram ouvir eclodiram headbangings e aplausos ainda mais intensos. Estava lançado o mote para um concerto à muito aguardado, o ultimo da Tour HAVEN EUROPE 2016 Part III e o primeiro do grupo em lisboa. Tommy Karevik interagia com a plateia e esta respondia-lhe de imediato, existia uma intimidade natural entre desconhecidos que partilhavam a mesma paixão, o respeito e admiração de quem assiste a quem em palco faz arte e de quem do palco saúda quem torna essa arte possível. O público desde início mostrou aos Kamelot ser um público seu cantando as letras a uma só voz, soltando instintivamente aplausos e metal horns, saltando e dançando com uma energia que se recusava a esmorecer mesmo com o avançar da noite.
Uma setlist com foco na apresentação do 11º trabalho, começando por ‘Veil of Elysium’, continuando com ‘When the Lights are Down’, soltando belos solos que complementam um trabalho vocal irrepreensível. ‘The Great Pandemonium’ fez os presentes lançarem-se em saltos numa toada energética que só teve um momento de tréguas quando foi tocada ‘Here's to the Fall’ dedicada por Tommy Karevik ao seu falecido avô, uma balada vivida com emotividade. Seguiu-se um clássico sempre muito bem recebido ‘March of Mephisto’, antes de ‘Rule the World’, que em virtude de Tommy Karevik ter perdido a sua cábula, coube ao público ensina-lo a contar até 3 em português, missão cumprida com sucesso.
A banda em palco faz uso de uma certa teatralidade para narrar as histórias dos temas com destaque para a vocalista Aeva Maurelle que surgia em palco já depois de ter atuado com os Aeverium, com grande disponibilidade para interpretar os vários papeis para os quais era requisitada, sobretudo tendo em conta a variedade de cantoras convidadas que dão vida a esses temas nos álbuns, com cunhos diferentes e muito próprios de interpretar as canções.
Até ao encore destaque para os solos de bateria e teclas, o tema ‘Liar Liar’ que aparentou ser aquele mais unanime entre os do novo álbum e ‘Forever’ na qual os aplausos e gritos dos presentes incessantes pareciam não querer deixar os Kamelot terminar o mesmo. Para o encore ‘Revolution’ e ‘Sacrimony (Angel of Afterlife)’ para roubar ao publico a ultima réstia de energia que ainda resistia, antes de finalizarem a noite e a tour sobe fortes aplausos e promessas de regresso.
O primeiro contacto com a sala Lisboa ao Vivo revelou-se muito positivo, bons espectáculos, uma sala com boas condições e um staff prestável e simpático que garantiram uma noite memorável.
Texto: Henrique Duarte
Fotos: Mia Lavernne (todas as fotos aqui)
Agradecimentos: Prime Artists
Texto: Henrique Duarte
Fotos: Mia Lavernne (todas as fotos aqui)
Agradecimentos: Prime Artists