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02/11/2011

Septicflesh + Amon Amarth - Incrível Almadense

O Incrível Almadense esgotou para uma noite de intensidade e participação do público que vibrou ao som de Septic Flesh e Amon Amarth.


As ruas foram invadidas por t-shirts alusivas a bandas de Metal. Na porta, formaram-se duas filas que foram escoando com bastante fluidez e em pouco tempo estávamos no interior do Incrível Almadense. O espaço encheu rapidamente. Tanto o primeiro balcão como a plateia estavam compactos e prontos para receber a banda de abertura.

Pouco passava das 21h quando os Septicflesh pisaram o palco. Dois estandartes gigantes com cruzes estampadas destacavam-se e foi na frente dos mesmos que se colocaram estrategicamente dois dos músicos, um em cada um. Com a luz por trás, fizeram um efeito atraente, abrindo então o concerto com o tema “The Vampire from Nazareth”. O público recebeu-os bem, apesar de ainda um pouco acanhado. O vocalista, Spiros “Seth” Atoniou, por sua vez ia puxando por eles e pouco a pouco foram participando.

Após as duas primeiras músicas o público começou a aclamar por Septicflesh. “Seth” disse aos presentes para se recordarem que eram deuses, todos nós somos deuses, “you, we, never forget that". E começaram a tocar o tema "We, The Gods".

A meio da música "The Great Mass of Death" o vocalista pediu a participação do público, pedindo a “Portugal” para começar calmamente a gritar ”hey, hey” em harmonia com a batida da música, até que pediu mais alto, "and now, louder". Este foi o momento em que se sentiram e viram os primeiros movimentos no centro da plateia.

Em "Persepolis" o vocalista pediu à assistência para fazerem um "wall of death" e o centro da plateia transformou-se num turbilhão.

Terminaram com "Five Pointed Star" ficando o baterista sozinho no palco por mais alguns segundos até se levantar, lançar as baquetas e sair. Deram assim por terminado o concerto e deixaram o público a pedir mais, mas a música ambiente surgiu assim como o intervalo.

Foi a vez de subirem ao palco os Amon Amarth. Abriram o concerto com “War of The Gods”, tema conhecido do público que os acompanhou imediatamente. Sem interrupção seguiram para a música “Runes to My Memory”. Foi apenas no final deste tema que Johan Hegg agradeceu ao público em português: “Boa noite Lisboa!”. Mencionou que é muito bom estar de volta e questionou se estavam preparados para Metal, o que levou o público a reagir com um estrondoso “YES!”

Logo após tocarem a música “Live Without Regrets” o vocalista anunciou que iam tocar essa de seguida, se foi gafe ou propositado não deu para perceber, mas a assistência reagiu ao mesmo e de seguida o que tocaram foi “Live for the Kill”.

No tema “The Pursuit of Vikings”, sempre acompanhado pelo público, o vocalista pegou numa câmara de filmar e registou a emoção transmitida pelos fãs que cantavam de braços erguidos. Impressionado, Johan continuou a puxar pela assistência, que cantou o refrão em uníssono.

Johan foi sempre interagindo com o público, criando um elo que se fazia sentir. Ia terminando praticamente cada música com um “obrigado”, mas disse que isso não parecia ser o suficiente. Ao apresentar “Embrace of the Endless Ocean” mencionou que esse tema seria dedicado a todos aqueles que nunca mais regressaram a casa.

Amon Amarth tocaram no total 17 músicas, focando-se essencialmente nos seus dois últimos trabalhos, todas elas cheias de energia e potência. Houve no entanto, alguns momentos em que a voz parecia um pouco mais baixa, assim como o baixo que praticamente não se ouviu, mas a energia esteve sempre presente. Na plateia o mar de gente era revolto, cantando e acompanhando a banda desde o início até ao fim do concerto. Sempre de braços erguidos e trauteando as músicas, tanto na plateia como no balcão, todos pareciam contagiados com o que a banda conseguiu transmitir.

Terminaram com “Death in Fire”, saindo do palco. Mas o público, na expectativa dum encore, continuou a chamar pelo regresso da banda. Regressaram rapidamente, tocando então “Twilight of the Thunder God” e “Guardians of Asgaard”. Nas despedidas, mencionaram o desejo de voltar. Para quem esteve presente o desejo foi mútuo.

Reportagem feita por: Miriam Mateus
Foto por: Nádia Dias (http://www.facebook.com/nadiadiasphotography)

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Setlists :  Septic Flesh | Amon Amarth

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