Nem mesmo a chuva impediu os muitos fãs de falharem o concerto dos suecos Hypocrisy, ontem no Paradise Garage. A banda regressou ao nosso país com duas datas (dia 29 em Lisboa e dia 30 no Porto) para apresentar o seu mais recente registo, "End of Disclosure" lançado a 22 de Março deste ano, pela Nuclear Blast.
Com as portas a abrirem mais tarde do que o suposto, o concerto iniciou-se rapidamente e da melhor maneira. Os lisboetas Theriomorphic foram encarregues de aquecer o público, cumprindo sem falhas a sua missão. Com uma presença de palco impecável acrescentando uma boa cumplicidade entre os músicos e parte da audiência (muitos de certo que não conheciam a banda até ao momento), os Theriomorphic tocaram temas tanto do seu primeiro álbum, "Enter the Theriomorphic" de 2005, e do seu segundo, "The Beast Brigade" de 2008, apresentando ainda um novo tema que decerto deixou os fãs presentes ansiosos por mais um álbum. No final do concerto Jó, vocalista e baixista da banda, gracejando, agradeceu ainda aos que tinham entrado mais cedo no recinto para os ver.
Acaba a primeira parte, e segue-se a pequena pausa entre bandas, comenta-se o concerto de Theriomorphic…Desta vez, o público é tomado de assalto pelos dinamarqueses Hatesphere com a combinação letal de thrash e death metal. Que dizer do concerto? Foi graças à banda de Peter Hansen que se começou a gerar, “à séria”, os primeiros circle pits da noite, no entanto estes não aguentavam muito tempo e acabavam ou com saltos ou com o tradicional headbanging. Pormenores desnecessários à parte, os Hatesphere tiveram sempre grande atitude em palco, mas é impossível não destacar Esben Hansen, com uma voz poderosa e uma postura de louvar.
Penso que dificilmente houve alguém que não se sentisse contagiado pela energia emitida pela atuação do grupo. Já a setlist contou com os temas obrigatórios “Hate”, “Sickness Within” bem como “Forever War”, e como não poderia deixar de ser a banda tocou ainda alguns temas do novo álbum "Muderlust", lançado há 3 dias pela Massacre Records. Foi uma atuação sólida e que, provavelmente devido ao habitual e curto tempo dado às bandas de abertura, os Hatesphere souberam a pouco e qualquer dos presentes teria aceite de bom agrado mais uns minutos.
Penso que dificilmente houve alguém que não se sentisse contagiado pela energia emitida pela atuação do grupo. Já a setlist contou com os temas obrigatórios “Hate”, “Sickness Within” bem como “Forever War”, e como não poderia deixar de ser a banda tocou ainda alguns temas do novo álbum "Muderlust", lançado há 3 dias pela Massacre Records. Foi uma atuação sólida e que, provavelmente devido ao habitual e curto tempo dado às bandas de abertura, os Hatesphere souberam a pouco e qualquer dos presentes teria aceite de bom agrado mais uns minutos.
Chega então a tão aguardada hora. É a vez dos Hypocrisy subirem ao palco. Apagam-se as luzes e começa a soar a intro, vêm-se as mãos no ar e ouvem-se os assobios e os chamamentos dos fãs. Entram então Tomas Elofsson, Mikael Hedlund e Horgh dando inicio ao esperado concerto.
Peter Tägtgren é o último a entrar, entoa então as letras de "End of Disclosure", faixa-título do novo registo. Segue-se "Tales of Thy Spineless", com a audiência a entregar-se a uma performance excelente por parte dos veteranos suecos, que podem estar mais velhos, e, nas palavras de Tägtgren, menos bonitos, não mostram qualquer sinal de cansaço ou abrandamento.
A noite continua e Peter, sempre alegre e conversador a agradecer aos fãs portugueses por uma receção tão maravilhosa, anuncia então "Valley of the Damned", seguida pelos clássicos "Necronomicon", "Buried", "Elastic Inverted Visions" e "War Path". A banda despede-se e retira-se dando pouco menos de uma hora de concerto. A audiência reage alarmada, mas rapidamente ganha esperança e, penso, novas forças para mais uns temas.
Para o encore, foram guardadas "Roswel 47", ou como foi cantada Lisbon 47, "Adjusting the Sun", "Eraser" e como não poderia deixar de ser, "The Final Chapter". Aspectos negativos? Talvês a curta duração do concerto (pouco mais de uma hora), e claro faltou "Penetralia" na setlist. Mas depois de um concerto com a magnitude do de ontem, os poucos aspectos negativos rapidamente desaparecem e dão lugar na memória de todos os que compareceram no regresso dos Hypocrisy aos palcos nacionais, numa excelente noite em que tanto a música como a companhia superaram a maioria das expetativas.
Peter Tägtgren é o último a entrar, entoa então as letras de "End of Disclosure", faixa-título do novo registo. Segue-se "Tales of Thy Spineless", com a audiência a entregar-se a uma performance excelente por parte dos veteranos suecos, que podem estar mais velhos, e, nas palavras de Tägtgren, menos bonitos, não mostram qualquer sinal de cansaço ou abrandamento.
A noite continua e Peter, sempre alegre e conversador a agradecer aos fãs portugueses por uma receção tão maravilhosa, anuncia então "Valley of the Damned", seguida pelos clássicos "Necronomicon", "Buried", "Elastic Inverted Visions" e "War Path". A banda despede-se e retira-se dando pouco menos de uma hora de concerto. A audiência reage alarmada, mas rapidamente ganha esperança e, penso, novas forças para mais uns temas.
Para o encore, foram guardadas "Roswel 47", ou como foi cantada Lisbon 47, "Adjusting the Sun", "Eraser" e como não poderia deixar de ser, "The Final Chapter". Aspectos negativos? Talvês a curta duração do concerto (pouco mais de uma hora), e claro faltou "Penetralia" na setlist. Mas depois de um concerto com a magnitude do de ontem, os poucos aspectos negativos rapidamente desaparecem e dão lugar na memória de todos os que compareceram no regresso dos Hypocrisy aos palcos nacionais, numa excelente noite em que tanto a música como a companhia superaram a maioria das expetativas.
Setlist de Hypocrisy, Paradise Garage – 29.09.2013
Tales of Thy Spineless
Fractured Millennium
Left to Rot
The Eye
The Abyss
Valley of the Damned
Fire in the Sky
Necronomicon
Buried
Elastic Inverted Visions
War-Path
Encore:
Encore:
The Gathering
Roswell 47
Adjusting the Sun
Eraser
The Final Chapter
Texto: Marta Louro
Fotos: Joana Mendonça (mais fotos na páginas do FB da SFTD Radio e de Joana Mendonça Photography)
Vídeos: cortesia do Rui Paulo (Nekronos Promotion Hell)
Fotos: Joana Mendonça (mais fotos na páginas do FB da SFTD Radio e de Joana Mendonça Photography)
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