No passado sábado, 21 de Setembro, houve festa rija no Stereogun em Leiria.
A noite começou com Bad! a subir ao palco por volta das 23:35h com o seu "harcore tuga". Esta banda caldense que se encontra a comemorar os 5 anos de existência fez questão de demonstrar logo de início a sua pujança.
Podíamos perceber que para além do à-vontade em palco (e fora) esta banda estava a "jogar em casa" e isso também se reflectia no público. Tanto Gui como Urutu desceram do palco e vieram para o pit animar as hostes num concerto de uma velocidade vertiginosa. Sim. porque Bad é o tipo hardcore "in your face", rápido, crú e eficiente. Temas como "Eat your shit" , "Hippie hater" ou "Boot in your face" são a real prova disso!
A banda encontra-se a gravar um álbum do qual partilharam temas como "I don't " ,"Get the fuck out", "Hey you fuck you", "Bootle justice" e "My hand your face"que serviram para aumentar a curiosidade para o que vem aí. Ficaremos à espera!
Podíamos perceber que para além do à-vontade em palco (e fora) esta banda estava a "jogar em casa" e isso também se reflectia no público. Tanto Gui como Urutu desceram do palco e vieram para o pit animar as hostes num concerto de uma velocidade vertiginosa. Sim. porque Bad é o tipo hardcore "in your face", rápido, crú e eficiente. Temas como "Eat your shit" , "Hippie hater" ou "Boot in your face" são a real prova disso!
A banda encontra-se a gravar um álbum do qual partilharam temas como "I don't " ,"Get the fuck out", "Hey you fuck you", "Bootle justice" e "My hand your face"que serviram para aumentar a curiosidade para o que vem aí. Ficaremos à espera!
Quem já tem aí o novo trabalho a dar que falar são os senhores que se seguiram, Diabolical Mental State. "Diabolical World" é o álbum que vem comprovar a competência da banda depois da sua reestruturação.
Apesar deste ultimo trabalho manter a postura da banda do ponto de vista social e humano, a complexidade de som e lírica provam não só a maturidade musical como a sua desmarcação de rótulos na procura da sua entidade própria. No entanto para quem segue a banda desde o início consegue perceber que a sua essência se mantém e que também isto é Diabolical Mental State.
Com um público cada vez mais animado, a banda iniciou o concerto com um dos temas mais antigos "Long Way down". Ainda houve oportunidade para um mini wall of death tendo "Warfare" como mote e com João Paulo Saraiva a interpretá-lo em cima da coluna.
No meio do caos do pit o pedal de Apache Neto sofreu um "banho" de cerveja tendo a banda sido forçada a parar por alguns momentos. A festa no entanto continuou numa setlist dividida entre passado e presente. "The town", "Jungle","Childrens of the tides", "Elements of war", "Dark Days" e como não podia deixar de ser a música seleccionada para o video de apresentação "Home Invasion" foram os temas escolhidos do novo álbum.
No entanto também "Diabolical Crew" não poderia deixar de ser tocada, sendo esta uma homenagem aos seus fans, a "diabolical family". A banda está forte, coesa e bem estruturada e este concerto provou exactamente isso. Venham mais!
Apesar deste ultimo trabalho manter a postura da banda do ponto de vista social e humano, a complexidade de som e lírica provam não só a maturidade musical como a sua desmarcação de rótulos na procura da sua entidade própria. No entanto para quem segue a banda desde o início consegue perceber que a sua essência se mantém e que também isto é Diabolical Mental State.
Com um público cada vez mais animado, a banda iniciou o concerto com um dos temas mais antigos "Long Way down". Ainda houve oportunidade para um mini wall of death tendo "Warfare" como mote e com João Paulo Saraiva a interpretá-lo em cima da coluna.
No meio do caos do pit o pedal de Apache Neto sofreu um "banho" de cerveja tendo a banda sido forçada a parar por alguns momentos. A festa no entanto continuou numa setlist dividida entre passado e presente. "The town", "Jungle","Childrens of the tides", "Elements of war", "Dark Days" e como não podia deixar de ser a música seleccionada para o video de apresentação "Home Invasion" foram os temas escolhidos do novo álbum.
No entanto também "Diabolical Crew" não poderia deixar de ser tocada, sendo esta uma homenagem aos seus fans, a "diabolical family". A banda está forte, coesa e bem estruturada e este concerto provou exactamente isso. Venham mais!
Para terminar as festividades seguiu-se Devil In Me, a banda formada em 2004, que trouxe Miguel Correia (Mike Ghost) para desempenhar a função no baixo. "The End" foi a música seleccionada para iniciar o concerto com Poli extremamente comunicativo a passar a mensagem de união e amor do hardorcore e tentando acalmar assim as tropas que com o passar do tempo teimavam em roçar a agressividade gratuita e desnecessária. Sempre com uma energia inigualável, a banda foi incentivando o público que respondeu com muito mosh e algum crowdsurfing.
Por esta altura percebeu-se perfeitamente o quanto o local estava cheio de gente e movimento. "On my own". "Celebration" e "Soul Rebel" foram algumas das músicas tocadas pela banda numa entrega total e ambiente de partilha. Houve ainda oportunidade para felicitar Carlos pelas "45 biscas no cu". Não se poderia ter escolhido melhor banda para encerrar esta celebração do underground.
A salientar a enorme satisfação que todas as bandas mostraram ao tocar em Leiria e a excelente qualidade de som que houve durante todo o evento.
Tanto a Stereogun como todas as bandas estão de parabéns pela capacidade e entrega. Venham mais noites destas, Leiria!
Texto: Margarida Salgado
(Fotos gentilmente cedidas pelo Bruno Pinto)