Sexta feira, dia 1 de Fevereiro, foi vivido com alguma ansiedade, pois era dia de rumar ao Porto, depois do trabalho, para ver sair do ninho o sucessor de “Adapt & Survive” dos Equaleft: era noite de lançamento de “We Defy”.
O local escolhido para esta grande festa foi o Hard Club, em noite de dupla lotação esgotada nas duas salas deste espaço, já que os Xutos e Pontapés estariam a tocar na Sala 1. Porém era na Sala 2 que nós queríamos estar e para onde as nossas atenções estavam viradas.
A longa viagem e o mau tempo causado pela Helena impediu-nos de assistir à abertura da festa, com a banda, também ela portuense: os Sotz’. Mas não ficámos nada admirados com os sorrisos e as opiniões positivas que saíram da sala depois da prestação deles.
Os que se seguiam, também estavam a tocar em casa. Os veteranos Web subiram ao palco e mostraram porque tratam o metal por tu. Uma prestação irrepreensível e bem disposta com direito a ouvirmos uma música nova: A Grave To Be Dug... uma ironia dolorosa para Fernando cantar, dado que ele se encontrava de luto pela morte de um familiar.
Os que se seguiam, também estavam a tocar em casa. Os veteranos Web subiram ao palco e mostraram porque tratam o metal por tu. Uma prestação irrepreensível e bem disposta com direito a ouvirmos uma música nova: A Grave To Be Dug... uma ironia dolorosa para Fernando cantar, dado que ele se encontrava de luto pela morte de um familiar.
No entanto, a alegria não esmoreceu e a energia que esta banda tem em palco, contagia qualquer público. Terminaram a sua prestação com o tema (In)Sanity... um pouco daquilo que todos nós sofremos q.b.!
Era a vez dos outsiders da noite, mas apenas porque eram a única banda com origem mais a sul do país, de dar o ar (e o som) da sua graça.
Estamos a falar, como é óbvio, dos Analepsy. Esta banda de Lisboa brindou-nos com o seu slamming brutal death metal a que nos habituou. O vocalista Santana nunca foi de grandes discursos, mas também não precisa... as suas músicas debitam o peso e profissionalismo da banda e, isso, fala por si só. Prova disso são as constantes idas a países estrangeiros, para espalhar o que em Portugal se faz, dentro deste género musical. Se a plateia já andava em alvoroço com as duas primeiras bandas... a partir daqui foi sempre a melhorar e a aumentar de intensidade do mosh.
O momento mais aguardado da noite pertencia aos Equaleft, não fosse o mote desta festa precisamente o lançamento do seu novíssimo álbum!
Como já devem imaginar, a sua prestação não defraudou ninguém. Aliás, a Sala 2 do Hard Club esgotou não só porque todos queriam terminar com esta espera, mas também porque os Equaleft nunca conseguem dar um espectáculo abaixo do muito bom!
Confirmámos que as novas músicas ao vivo funcionam tão bem ou melhor que as anteriores, já que o concerto não se cingiu a temas novos. A identidade da banda está lá toda: o seu groove poderoso e técnico, tão característico, fez tremer as paredes e os corações de quem assistia.
Tivemos direito ouvir o single Overcoming e a esplêndida Once Upon a Failure, os dois novos must-have nas actuações da banda portuense.
Para melhorar a sua festa, os Equaleft tiveram a companhia de vários convidados. Tivemos o prazer de ouvir o som do saxofone de José Pedro Gonçalinho em Uncover The Masks e Fernando Martins dos Web a dividir a voz na Endless.
A noite terminou com a subida ao palco de Marco Fresco dos Tales For The Unspoken e Dan Vesca dos Sotz' para fazerem coro no tema Invigorate.
Claro está, não faltou cantar os parabéns ao guitarrista de Equaleft, Miguel Martins, nem a famosa distribuição de húngaros, a que este quinteto já nos habituou.
A noite continuou com várias "sessões" de autógrafos solicitadas às estrelas desta noite e a normal troca de opiniões de quem não arredou pé deste festão. Uma coisa é certa: vale sempre a pena fazer quantos quilómetros forem necessários para ver e ouvir Equaleft.
Texto: Sabrine Lázaro
Fotos: Ricardo Branco
Era a vez dos outsiders da noite, mas apenas porque eram a única banda com origem mais a sul do país, de dar o ar (e o som) da sua graça.
Estamos a falar, como é óbvio, dos Analepsy. Esta banda de Lisboa brindou-nos com o seu slamming brutal death metal a que nos habituou. O vocalista Santana nunca foi de grandes discursos, mas também não precisa... as suas músicas debitam o peso e profissionalismo da banda e, isso, fala por si só. Prova disso são as constantes idas a países estrangeiros, para espalhar o que em Portugal se faz, dentro deste género musical. Se a plateia já andava em alvoroço com as duas primeiras bandas... a partir daqui foi sempre a melhorar e a aumentar de intensidade do mosh.
O momento mais aguardado da noite pertencia aos Equaleft, não fosse o mote desta festa precisamente o lançamento do seu novíssimo álbum!
Como já devem imaginar, a sua prestação não defraudou ninguém. Aliás, a Sala 2 do Hard Club esgotou não só porque todos queriam terminar com esta espera, mas também porque os Equaleft nunca conseguem dar um espectáculo abaixo do muito bom!
Confirmámos que as novas músicas ao vivo funcionam tão bem ou melhor que as anteriores, já que o concerto não se cingiu a temas novos. A identidade da banda está lá toda: o seu groove poderoso e técnico, tão característico, fez tremer as paredes e os corações de quem assistia.
Tivemos direito ouvir o single Overcoming e a esplêndida Once Upon a Failure, os dois novos must-have nas actuações da banda portuense.
Para melhorar a sua festa, os Equaleft tiveram a companhia de vários convidados. Tivemos o prazer de ouvir o som do saxofone de José Pedro Gonçalinho em Uncover The Masks e Fernando Martins dos Web a dividir a voz na Endless.
A noite terminou com a subida ao palco de Marco Fresco dos Tales For The Unspoken e Dan Vesca dos Sotz' para fazerem coro no tema Invigorate.
Claro está, não faltou cantar os parabéns ao guitarrista de Equaleft, Miguel Martins, nem a famosa distribuição de húngaros, a que este quinteto já nos habituou.
A noite continuou com várias "sessões" de autógrafos solicitadas às estrelas desta noite e a normal troca de opiniões de quem não arredou pé deste festão. Uma coisa é certa: vale sempre a pena fazer quantos quilómetros forem necessários para ver e ouvir Equaleft.
Texto: Sabrine Lázaro
Fotos: Ricardo Branco