Às 20h a fila já percorria quase toda a rua do Paradise Garage: sem ficarem desmotivados pelo frio que assombrava aquela noite de Terça-feira, os fãs de Satyricon aguardavam calorosamente a abertura das portas.
sobe ao palco a banda Taiwanesa Chthonic, com a música Oceanquake. Após a sua última e grande passagem no festival Vagos Open air 2012, Freddy Lim agradece ao público português pelo seu apoio e relembra a relação que existiu no século XVI entre os dois povos, e de como foram os portugueses que deram o nome de formosa à Ilha de Taiwan. Southern Cross e Defenders of Bú-tik Palace, foram temas também tocados e que puxaram pelo ruído do público.
As suas maquilhagens enigmáticas e características de cada elemento cativavam o nosso olhar, mas a energia criada em palco sobressaia acima de qualquer outra coisa. Após o concerto no Vagos Open Air, os Chthonic não desiludiram os fãs bem presentes no público, deixando ainda prometido que no final estariam disponíveis para autógrafos e fotografias na banca de Merch!
Foi um concerto excepcional, onde as influências da cultura musical Taiwanesa estavam bem visíveis, com a presença de um instrumento tradicional, erhu.
O soundcheck começa, o pano é tirado da grande bateria de Frost e podíamos assim assumir que estava para começar. As luzes apagam-se e começa Voice of Shadows, a música que dá entrada ao novo albúm de Satyricon. A emoção de uma espera de 10 anos tinha acabado, e isso era evidente no rosto do público, apenas interessava aquele momento, cantar as músicas e ouvir a incrível sonoridade da banda.
Retomando a um passado recente, Now, Diabolical fez com que o público quisesse ser ouvido para além do Paradise assim como Die By My Hand.
A bruta bateria de Frost hipnotizava as nossas cabeças e a arrepiante voz de Satyr arranhava os nossos ouvidos, a noite estava feita.
Embora com novo álbum, a banda de black metal norueguesa focou a sua setlist em álbuns como Now, Diabolical, com To The Mountains e The Pentagram Burns.
Após 12 músicas o palco fica vazio, mas não nos podiam deixar assim após uma espera tão grande, voltam e acabam por proporcionar dos melhores momentos daquela noite com a música Mother North, as vozes juntaram-se todas como uma a cantar o início da música. O desespero de não querer que aquela noite acabasse notou-se quando o palco volta a ficar vazio, e o Paradise não ouve nada a não ser "Satyricon!"e mais uma vez, regressam para um segundo encore com Fuel for Hatred e K.I.N.G. que não podiam deixar de tocar.
Agora foi de vez, o palco fica vazio e não existem regressos. Para quem esteve a espera desde 2003, de certeza que não ficou desiludido, e quem não foi é razão para se arrepender. Uma noite inesquecível graças, sem a menor dúvida a Satyricon.
SETLIST:
1. Voice of Shadows
2. Hvite Krists Dod
3. Now, Diabolical
4. Black Crow on a Tombstone
5. Our World, It Rumbles Tonight
6. Nekrohaven
7. Repined Bastard Nation
8. Die By My Hand
9. The Infinity of Time and Space
10. Forhekset
11. To The Mountains
12. The Pentagram Burns
ENCORE:
13. Mother North
ENCORE 2:
14. Fuel for Hatred
15. K.I.N.G.
As suas maquilhagens enigmáticas e características de cada elemento cativavam o nosso olhar, mas a energia criada em palco sobressaia acima de qualquer outra coisa. Após o concerto no Vagos Open Air, os Chthonic não desiludiram os fãs bem presentes no público, deixando ainda prometido que no final estariam disponíveis para autógrafos e fotografias na banca de Merch!
Foi um concerto excepcional, onde as influências da cultura musical Taiwanesa estavam bem visíveis, com a presença de um instrumento tradicional, erhu.
O soundcheck começa, o pano é tirado da grande bateria de Frost e podíamos assim assumir que estava para começar. As luzes apagam-se e começa Voice of Shadows, a música que dá entrada ao novo albúm de Satyricon. A emoção de uma espera de 10 anos tinha acabado, e isso era evidente no rosto do público, apenas interessava aquele momento, cantar as músicas e ouvir a incrível sonoridade da banda.
Retomando a um passado recente, Now, Diabolical fez com que o público quisesse ser ouvido para além do Paradise assim como Die By My Hand.
A bruta bateria de Frost hipnotizava as nossas cabeças e a arrepiante voz de Satyr arranhava os nossos ouvidos, a noite estava feita.
Embora com novo álbum, a banda de black metal norueguesa focou a sua setlist em álbuns como Now, Diabolical, com To The Mountains e The Pentagram Burns.
Após 12 músicas o palco fica vazio, mas não nos podiam deixar assim após uma espera tão grande, voltam e acabam por proporcionar dos melhores momentos daquela noite com a música Mother North, as vozes juntaram-se todas como uma a cantar o início da música. O desespero de não querer que aquela noite acabasse notou-se quando o palco volta a ficar vazio, e o Paradise não ouve nada a não ser "Satyricon!"e mais uma vez, regressam para um segundo encore com Fuel for Hatred e K.I.N.G. que não podiam deixar de tocar.
Agora foi de vez, o palco fica vazio e não existem regressos. Para quem esteve a espera desde 2003, de certeza que não ficou desiludido, e quem não foi é razão para se arrepender. Uma noite inesquecível graças, sem a menor dúvida a Satyricon.
SETLIST:
1. Voice of Shadows
2. Hvite Krists Dod
3. Now, Diabolical
4. Black Crow on a Tombstone
5. Our World, It Rumbles Tonight
6. Nekrohaven
7. Repined Bastard Nation
8. Die By My Hand
9. The Infinity of Time and Space
10. Forhekset
11. To The Mountains
12. The Pentagram Burns
ENCORE:
13. Mother North
ENCORE 2:
14. Fuel for Hatred
15. K.I.N.G.
VIDEOS:
Texto: Mariana Pisa
Fotos: Nuno Santos